A Petrobras diz que aumento do gás natural se deve as fórmulas negociadas nos contratos, que vinculam o preço a cotação do petróleo e à taxa de câmbio
A Petrobras divulgou na última terça-feira, que de acordo com os contratos em vigor, ajustará, a partir de 01/08/2021, os preços de venda de gás natural para as distribuidoras. A variação decorre da aplicação das fórmulas negociadas nos contratos de fornecimento, que vinculam o preço a cotação do petróleo e à taxa de câmbio. As atualizações dos preços dos contratos são trimestrais. Veja ainda: Alerj irá atuar com a Petrobras e o IBP para atração de novos investimentos no setor de óleo e gás, no Rio de Janeiro
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O aumento sobre o gás natural
A Petrobras diz que a referência para esses ajustes sobre o gás natural é a cotação dos meses de abril, maio e junho. Durante esse período, o petróleo teve alta de 13%, seguindo a tendência de alta das commodities globais; e o Real teve valorização de cerca de 4% em relação ao Dólar, em consequência, o ajuste será de 7% em R$/m³.
A Petrobras esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.
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Além do gás natural, Petrobras aumenta ainda mais os preços dos combustíveis
Mesmo com o preço da gasolina, diesel e do gás de cozinha disparado, a petroleira brasileira Petrobras decidiu aumentar a partir desta terça (6), em 10,2 centavos, o diesel, que passou a custar R$ 2,81, representando um aumento médio de 3,8% por litro. O preço do combustível mais utilizado no país, estava congelado desde 1º de maio, há 66 dias.
A gasolina entregue às distribuidoras e e o gás de cozinha (GLP) também sofreram aumentos, afetando ainda mais o bolso dos consumidores domésticos. Desde 2019, não há mais diferenciação de preços do GLP.
Leia ainda: Bacia de Santos – Plataforma P-76 da Petrobras torna-se a segunda a exportar gás natural do campo de Búzios para o continente
Em comunicado divulgado ao mercado na última quarta-feira (07/07), a Petrobras informou que a P-76 se tornou, no mês de junho, a segunda plataforma do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, a exportar gás natural para o continente. A operação foi possível após a interligação da plataforma ao gasoduto conhecido como Rota 2, que escoa a produção para o Terminal de Cabiúnas.
A possibilidade da Petrobras de exportar o gás natural do campo de Búzios, na Bacia de Santos, contribui para o aproveitamento do potencial dos campos, trazendo flexibilidade para uma melhor gestão do reservatório e aumento da geração de valor.
Atualmente, o gás natural produzido na Bacia de Santos é transportado pelas rotas 1 e 2 que, somadas, têm capacidade de escoamento de 26 a 30 milhões de m³ por dia. A Rota 3, da Petrobras, ainda em fase de implantação, permitirá o escoamento de mais de 18 milhões m³/d de gás até as unidades de processamento de gás em terra.