As multinacionais petroleiras NOV, TechnipFMC e Baker são as favoritas da licitação da Petrobras para aquisição de dutos flexíveis
A gigante do petróleo brasileiro Petrobras lançou licitação para o fornecimento do material, que terá de ser não suscetível ao fenômeno do SCC-CO2. O contrato será para aquisição de até 291,9 km de linhas flexíveis especiais para os campos offshore de Búzios, Tupi, Sapinhoá, Atapu, Berbigão e Sururu, localizados no pré-sal da Bacia de de Santos.
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A licitação da estatal marcará a primeira aquisição de linhas deste tipo pela companhia. Cada empresa interessada apresentará sua própria solução desenvolvida internamente.
Devido a Petrobras ter enfrentado problemas de desgaste nos dutos do cluster, a estatal tem como objetivo adquirir novas linhas para o pré-sal que tenham limite de vida útil compatível com o tempo de duração dos projetos de produção.
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Licitação para aquisição de dutos flexíveis
Consta na licitação que as linhas requeridas precisarão ter pelo menos 20 anos de vida útil. Nas últimas concorrências, a Petrobras vinha solicitando dutos com 3,6 e 5,6 anos.
Com entrega de propostas marcada para 8 de abril deste ano, o lance foi dividido em três lotes e o mercado aposta, entretanto, que a data será postergada.
Segundo o informe, a licitação será conduzida sob o modelo de menor preço, e a empresa que apresentar o melhor cronograma de qualificação e entrega terá vantagem na concorrência.
O mercado estima que o fornecimento das linhas do primeiro lote não ocorra antes de 2023, uma vez que a solução técnica ainda terá que ser desenvolvida e qualificada junto à Petrobras.
NOV, TechnipFMC e Baker são vistas como as empresas favoritas
A licitação busca solucionar o problema de flexíveis do gas injection riser e das linhas de produção com alta concentração de CO2.
Os contratos de cada lote serão excludentes, tendo que ser assinados por grupos diferentes. NOV, TechnipFMC e Baker são vistas como as empresas favoritas.
Cada lote da licitação terá cerca de 97 km de linhas flexíveis. As vencedoras do contrato deverão fabricar os novos dutos no Brasil.
Atualmente, quando o projeto possui grande concentração de CO2, a Petrobras utiliza linhas rígidas para gas injection, enquanto as linhas de serviço são feitas com flexíveis. Após ter a solução definitiva qualificada e aprovada, a petroleira voltará a contratar linhas flexíveis para esses sistemas.