Pela primeira vez, um carro elétrico de produção quebrou a barreira dos 1000 KM sem precisar de recarga

O novo carro elétrico de produção a quebrar essa marca extraordinária é o Zeekr 001s EV, da chinesa Geely. O veículo ainda possui um número limitado de unidades mas já é um marco no setor automotivo

Neste mês de janeiro, pela primeira vez na história um carro elétrico de produção conseguiu alcançar 1000 km sem precisar de uma única recarga na sua bateria, ou seja, um marco nesse setor em extrema ascensão. Criação da chinesa Geely, o Zeekr 001s EV é o veículo elétrico que iniciou a tecnologia que fará os carros elétricos do futuro cruzar cada vez mais distâncias longas sem antes precisar fazer uma recarga.

De acordo com a Zeekr, o carro elétrico de produção ultrapassou 1032 km sem precisar de uma recarga e além disso o carro possui uma gama de tecnologias a bordo. Dentre os principais equipamentos que o veículo possui está a sua tela central de 14,7 polegadas e a sua mini tela de 5,7 polegadas para os ocupantes do banco de trás.

Diante de mudanças tão significativas no mercado, o setor dos carros elétricos se mostra cada vez mais protagonista no cenário de tecnologia. Com um vasto leque de novidades, o maior desafio que as montadoras enfrentam é a autonomia das baterias e sua recarga.

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Desafios do setor automotivo elétrico

De acordo com Sérgio Habib, engenheiro eletrônico da JAC Motors no Brasil, o desafio do setor de automóveis elétricos de produção está sendo as baterias. Isso porque as montadoras estão sempre em busca da maior densidade de energia das baterias para os seus carros elétricos, ou seja, uma maior capacidade de armazenamento da bateria.

Com isso, a montadora que consegue reunir em um carro elétrico de produção uma bateria eficiente sem aumento de tamanho, consegue também gerar um carro elétrico super eficiente e que aguenta grandes espaços de tempo sem precisar de fazer uma recarga.

Ainda de acordo com Habib: “Uma alternativa à densidade energética das baterias é o aumento do tamanho delas. Quanto maiores, mais tendem a proporcionar ganhos de autonomia, além de viabilizar a utilização de motores mais potentes”.

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