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O biometano foi excluído da proposta apresentada pelo governo em setembro.
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Arnaldo Jardim propõe inclusão da regulamentação do biogás e biometano
A liderança das empresas Cosan, Comgás e Compass está passando por mudanças. O deputado Arnaldo Jardim, responsável pelo PL 4516/23, anunciou que está empenhado em incluir a regulamentação do biogás e do biometano em seu parecer. Em um vídeo enviado aos participantes do 10º Fórum do Biogás, em São Paulo, o parlamentar explicou que está negociando com as lideranças partidárias e o governo para integrar a regulamentação do biogás e do biometano ao texto do Combustível do Futuro.
O setor ficou de fora da proposta enviada pelo governo em setembro e desde então tem trabalhado ativamente para garantir que suas demandas sejam atendidas em uma futura política nacional de incentivo. Uma das principais demandas é a implementação de um mandato para o uso de biogás, que estabeleceria uma obrigatoriedade de mistura gradativa ao gás natural.
Reunião entre Lula e Equinor para discutir reforma tributária e investimentos em renováveis – Na terça-feira, Lula se reuniu com representantes da Equinor para discutir a reforma tributária e possíveis investimentos no setor de energias renováveis. A presidente da Equinor Brasil, Verônica Coelho, também participou do encontro.
Na semana passada, o Senado aprovou uma reforma tributária que inclui a criação de um novo imposto, com alíquota de até 1%, sobre o petróleo. O projeto de lei agora foi enviado de volta para a Câmara dos Deputados para análise.
Presidente da Shell em Brasília para discutir reforma tributária. Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell Brasil, realizou reuniões em Brasília com autoridades do Executivo e Legislativo para tratar de temas como a reforma tributária, investimentos em pesquisa e outros assuntos relacionados ao setor de petróleo.
O executivo expressou preocupação com a possibilidade de um imposto seletivo de 1% ser aplicado às atividades extrativas, incluindo o setor de petróleo e gás, como parte da Reforma Tributária.
Oposição do IBP ao novo imposto. O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) alertou que a implementação do novo imposto pode resultar em um impacto financeiro anual de R$ 5,5 bilhões, levando em consideração o consumo de diesel e gasolina no Brasil.
Impacto da Previsão de Imposto Seletivo no Setor Industrial
Segundo o instituto, a previsão de um Imposto Seletivo vai de encontro às iniciativas do Governo, como o programa “Gás para Empregar” e o “Gás para Indústria”, que buscam aumentar a competitividade de um insumo vital para o crescimento e a descarbonização do setor industrial.
Estabilidade do Petróleo. O preço do petróleo WTI para dezembro se manteve estável a US$ 78,26 o barril, enquanto o Brent para janeiro de 2024 fechou com uma leve queda de 0,06% (US$ 0,05), a US$ 82,47 o barril.
A ExxonMobil deu início à produção em seu terceiro campo de petróleo na Guiana, chamado Payara, localizado no bloco Stabroek. O FPSO Prosperity tem uma capacidade de produção de 220 mil barris por dia, o que aumentará a produção da companhia para 620 mil barris por dia no país. A previsão da ExxonMobil é produzir mais de 1,2 milhões de barris por dia em Stabroek até o final de 2027.
A Eneva conduziu a primeira operação de estocagem de GNL no terminal de regaseificação de Sergipe, em parceria com a Qatar Energy. O contrato prevê a armazenagem de 152 mil m3 de GNL por até seis meses, até março de 2024.
A Unigel suspendeu temporariamente o aviso prévio aos trabalhadores da fábrica de fertilizantes de Camaçari (BA) e planeja retomar as operações em breve. A empresa continua em negociação com a Petrobras para viabilizar a operação da Unigel Agro Bahia e está confiante em encontrar uma solução satisfatória para ambas as partes.
Raízen aposta nos híbridos como opção mais vantajosa em comparação aos carros elétricos, afirma CEO da empresa
O CEO da Raízen, Ricardo Mussa, destacou a preferência da empresa pelos carros híbridos em vez dos carros elétricos, ressaltando que o Brasil não possui a mesma predisposição para a adoção de veículos elétricos apresentada por outros países. Segundo Mussa, os híbridos são uma opção mais inteligente para o mercado brasileiro, pois atendem às necessidades de mobilidade urbana e sustentabilidade sem depender inteiramente da infraestrutura de recarga de energia elétrica.
O CEO também abordou a decisão do governo federal de aumentar gradualmente o imposto de importação sobre os carros elétricos, iniciando em 10% e chegando a 35% em julho de 2026. Essa medida pode influenciar ainda mais a preferência da Raízen pelos veículos híbridos em detrimento dos carros elétricos.
O Brasil planeja impor novamente taxas sobre a importação de carros elétricos, levantando questões sobre as razões por trás dessa decisão. Enquanto isso, a empresa Raízen está investindo pesado no etanol 2G, com planos para atender à demanda crescente por biocombustíveis. Segundo Mussa, a empresa tem quatro plantas de etanol 2G em construção e dois projetos já anunciados, com duas plantas programadas para iniciar operações até 2024. Além disso, a empresa está construindo a maior usina de etanol 2G do mundo, o Parque de Bioenergia Bonfim, localizado na cidade de Guariba (SP).
Novas mudanças na liderança das empresas do grupo Cosan foram anunciadas recentemente. A partir de janeiro, um novo CEO assumirá o cargo na Cosan, substituindo Luis Henrique Guimarães, que continuará nos conselhos da empresa, assim como nas empresas Moove, Compass e Vale.
Antonio Simões Rodrigues Júnior, atual presidente da Comgás, assumirá o cargo de CEO na Compass. E Felipe Ferreira Guimarães Figueiredo, atual diretor de Operações da Raízen, será o novo líder da Comgás.
O aumento das temperaturas e o recorde de consumo de energia causaram uma demanda instantânea de carga que ultrapassou 100 GW pela primeira vez na história, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
No dia 26 de setembro deste ano, foi registrado um patamar de 101.475 megawatts (MW) às 14h20.
Além disso, está em consulta pública a proposta de orçamento de R$ 37,2 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2024, representando um aumento de 6,2% em relação a este ano.
Maior orçamento dos últimos 11 anos em aprovação
O orçamento em questão, se aprovado, será o maior dos últimos 11 anos, trazendo impactos significativos para o setor elétrico. A CDE, entidade responsável pela gestão dos subsídios do setor elétrico, agrega diversos incentivos, como fontes de energia renovável, aquisição de combustíveis para termelétricas, geração distribuída, programa Luz para Todos e tarifa social, demonstrando a abrangência e importância do orçamento em discussão. Além disso, é importante destacar que, por meio do e-mail, você irá receber diariamente a agenda das autoridades relevantes.
Fonte: Agência EPBR
