Mesmo com a indústria da construção civil em declínio, a produção brasileira de aço somou 33,7 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2020, fechando com alta de 0,2% em relação a 2019, informou o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS).
Segundo o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), essa retração deveu-se principalmente às quedas de produção ocorridas em novembro e dezembro do ano passado na construção civil por conta do desaquecimento da demanda de quase todos os grandes setores consumidores, com destaque para o setor automobilístico.
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O consumo de aço na construção civil
O consumo do aço atualmente representa em media 80%, em mais da metade das empresas de distribuição de matérias de construção somente em solo brasileiro, a indústria automotiva é a que mais consome e a que mais fecha parcerias de sucesso com as siderurgias.
Segundo uma pesquisa realizada pela IABR, grande parte das siderurgias já recuperaram as suas perdas do inicio da pandemia e atualmente lucram cerca de 50% a mais, com a ajuda dos insumos da construção civil e a alta dos preços atuais.
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Siderurgias em alta
As ações da Gerdau, por exemplo, fecharam em forte alta de 9,2% na ultima terça-feira, bem acima do desempenho do Ibovespa que subiu por 1,25%.
No curto prazo a construção civil vive um período bastante resiliente no contexto econômico atual e vem sendo um importante trunfo para o setor da siderurgia, o que deve limitar a queda no consumo de aço longo no ano a perdas de até 15%.
E como fica a alta nos preços dos materiais de construção?
O catalisador das ações do setor da construção civil será o ritmo da retomada da atividade econômica e o “formato” da recuperação, algo que vem sendo bastante discutido, mas que segue deixando muitas dúvidas e com pouca visibilidade como a questão do preço.
A verdade é que o fator do preço tanto na construção civil quanto nas siderurgias se da pela alta da demanda, o final do ano é um dos principais motivos pelos quais os brasileiros costumam comprar mais.