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Multinacional traz tecnologia italiana e eleva imagem do refino de ouro no Brasil: país vai exportar, além de commodity bruta, ouro refinado em padrão internacionalmente aceito, ou seja, 24k (99,99% de pureza)

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 24/03/2022 às 14:42
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Refino de ouro 24k

Multinacional de refino de ouro traz tecnologia internacional, maquinários de refino e fundição de ponta para refinaria no Estado do Pará

Refinar ouro, proteger o meio ambiente e cuidar das pessoas. Essa proposta é o pilar da North Star, empresa que chega a um dos polos mais importantes para o ciclo produtivo do minério em todo o mundo, o estado do Pará, com a intenção de pensar o mercado de ouro com uma perspectiva diferente do habitual. A empresa tem a pretensão de reformular, aos poucos, toda a mecânica do setor no Brasil, com tecnologia de ponta e padrões internacionais rigorosos para os negócios.

“Antes de iniciarmos o funcionamento, já estamos trabalhando totalmente alinhados e comprometidos com os pilares do ESG. E não olhamos apenas para a preocupação com o Meio Ambiente, que é óbvia. Vamos propor processos sustentáveis e saudáveis em todas as etapas em que estamos envolvidos, no refino de ouro. E isso vai da seleção dos nossos clientes, passando pela preferência por contratação de mão de obra local, respeitando todas as diretrizes trabalhistas e observando o que mais podemos oferecer. Investindo, por exemplo, na capacitação dessas pessoas, e indo até os investimentos sociais para comunidades carentes em regiões de mineração ou próximas à refinaria. Além disso, temos também a intenção de incentivar, financiar e cobrar junto aos nossos clientes políticas de boas práticas ambientais.”, explicou Mauricio Gaioti, presidente da North Star.

North Star importou equipamentos de refino e fundição italianos

A empresa ainda não entrou em operação, está em fase de estruturação, finalizando inclusive a construção do prédio que deve abrigar a sede do empreendimento, em um ponto entre a baía do Guajará e a avenida Artur Bernardes, no bairro industrial do Tapanã, na capital paraense. Serão três andares para abrigar os trabalhadores que serão protagonistas no processo de refino do ouro no País.

“Teremos maquinários de refino e fundição de ponta, tecnologia que ainda não chegou ao país. A estrutura de construção e de segurança instalada equivale a grandes e renovadas transportadoras de valores. Também fizemos o treinamento dos funcionários, incluindo intercâmbios para cooperação técnica e aquisição de conhecimento, acrescentou Gaioti.

Para contribuir nesse sentido, com o desenvolvimento deste mercado no Brasil, a North Star importou equipamentos de refino e fundição italianos, referência de qualidade no mercado, completamente automatizados, que vão além da eficiência do processo do refino, pois todos os gases estão fechados em um processo automatizado de exaustão que vai para um lavador de gases para neutralização de todos os ácidos ali presentes.

Extração do minério de ouro movimenta, anualmente, R$ 14,2 bilhões no Brasil, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM)

O ouro no Brasil é um dos sustentáculos da economia nacional para o presente e também para o futuro. A extração do minério movimenta, anualmente, R$ 14,2 bilhões, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), e o país ainda tem uma larga reserva, com muitos projetos em andamento.

“De fato, o Brasil ainda não encontrou o seu real potencial aurífero, ainda falta muito investimento e novas mineradoras para que possamos avançar para uma nova fase. Mas, por outro lado, para atrair grandes projetos, o segmento como um todo precisa, hoje, urgentemente, incorporar o que propõem as políticas ESG e, ao mesmo tempo, aumentar a segurança jurídica, com estabilidade, leis claras e fiscalização. Acreditamos que o setor ainda precisa amadurecer em ações de ESG e ter maiores controles por parte das empresas. Por isso, é importante a intensificação do debate, para que possamos criar uma regulação clara e propícia para o nosso mercado”, concluiu o executivo.

A empresa pretende ser a ponta da lança do movimento de verticalização da cadeia produtiva do ouro, principalmente na região norte, onde o Brasil passará a não ser mais só um exportador da commodity bruta, mas também exportador de ouro refinado em padrão internacionalmente aceito, ou seja,24k (99,99% de pureza). A refinaria faz parte deste processo, pois também gera empregos, capacitação, consome produtos e insumos fabricados no Brasil, ou seja, é uma atividade com grande geração econômica e de divisas para o país que, posteriormente, são distribuídas através da compra de produtos e serviços necessários para o processo produtivo.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira de Produção pós-graduada em Engenharia Elétrica e Automação, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos, com mais de 7 mil artigos publicados. Sua expertise técnica e habilidade de comunicação a tornam uma referência respeitada em seu campo. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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