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Moto elétrica que utiliza nióbio do Brasil avança na tentativa de ultrapassar 400 km/h

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 15/08/2022 às 12:03
Moto elétrica que utiliza nióbio do Brasil avança na tentativa de ultrapassar 400 kmh
Lightning Tachyon Nb 2022 | Imagem: Lightning
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Empresa norte-americana fechou parceria com a CBMM para o desenvolvimento de uma moto elétrica que utiliza nióbio do Brasil em vários componentes.

A tão esperada moto elétrica que utiliza nióbio do Brasil para ultrapassar incríveis 400 km/h, finalmente teve suas primeiras imagens divulgadas e algumas informações reveladas. O veículo é resultado de uma parceria entre a norte-americana Lightining Motorcycles e a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM). O modelo, chamado de Tachyon Nb, surgiu em um teaser.

Projeto da moto elétrica foca em quebrar a barreira dos 400 km/h

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Horwin Brasil e CBMM se unem para aplicar baterias de recarga ultrarrápida com Nióbio – Reprodução/Youtube

Os principais detalhes técnicos sobre a moto elétrica com nióbio do Brasil ainda não foram divulgados, como a potência, velocidade máxima e performance da bateria. De acordo com a CBMM, mais informações sobre o veículo ainda serão anunciadas em breve.

No material divulgado, a empresa responsável por produzir motos elétricas afirma que o nióbio do Brasil foi utilizado em vários componentes, incluindo os freios a disco, chassi e módulo de recarregamento, entre outros. Como foi anunciado no começo deste ano, o projeto tem como foco levar a moto elétrica a romper a barreira dos 400 km/h.

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Em 2015, o modelo LS-218, também da montadora, alcançou a marca de 218,637 milhas, o equivalente a 351,787 km/h, no deserto de sal de Bonneville, nos Estados Unidos, rendendo a posição no ranking de moto elétrica de produção mais rápida do mundo. Em um futuro próximo, poderemos observar o veículo com nióbio do Brasil em ação no mesmo local.

Nióbio do Brasil pode revolucionar o mercado de motos elétricas

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Teaser da moto elétrica com Nióbio brasileiro – Reprodução/Youtube

Segundo a CBMM e a Lightning o nióbio do Brasil pode potencializar ao máximo o desempenho e a velocidade desses veículos.

Segundo o CEO e fundador da Lightning Motorcycles, Richard Hatfield, quando fechou a parceria com a CBMM, reduzir o peso do veículo foi algo crucial para tornar possível obter um alto desempenho e, desta forma, a empresa já está utilizando algumas aplicações de nióbio. O metal é considerado um melhorador de componentes, deixando aços ainda mais leves e resistentes.

Seu nome é originado de uma deusa grega, Níobe, filha de Tântalo, e é o elemento número 41 da tabela periódica. Além da Lightining, a CBMM também possui outra moto elétrica em desenvolvimento com a chinesa Horwin, que prevê o uso do nióbio brasileiro para o carregamento ultrarrápido de motos elétricas.

Parceria entre CBMM e Horwin

O cenário de motos elétricas pode mudar em breve com a chegada das baterias de recarga ultrarrápida com nióbio da CBMM que já estão em fase de teste no Brasil.

A Horwin, após o anúncio de sua fábrica de produção de motos elétricas em Manaus, fechou uma parceria com a CBMM, que gera o material preciso para a produção das baterias de nióbio em Araxá, no Centro-Oeste de Minas, e planeja entregar motocicletas elétricas recarregáveis em até 10 minutos. 

Segundo o gerente do programa de baterias da companhia, Rogério Marques Ribas, a empresa fechou uma parceria com a chinesa e, juntas, estão desenvolvendo duas motos elétricas de demonstração com o nióbio brasileiro.

A Horwin já anunciou que tudo está de acordo com os planos pré-estabelecidos e planeja utilizar essas baterias de nióbio em sua linha de produção na fábrica de Manaus.

O nióbio não substitui o lítio nas baterias, entretanto serve como um potencializador para as baterias. O gerente afirma que quase 95% das tecnologias nos smartphones, computadores e carros elétricos são de baterias de lítio.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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