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Modec confirma pedido para a construção do FPSO no Campo de Bacalhau, na Bacia de Santos

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 04/06/2021 às 14:22
Modec - FPSO - Campo de bacalhau - BAcia de santos
Ilustração do futuro FPSO do campo de Bacalhau – Créditos Modec

A Modec, empresa japonesa, confirma que pretende construir e comandar as operações do FPSO do Campo de Bacalhau, na Bacia de Santos, por um ano. Após esse prazo, a Equinor assumirá.

Nesta quinta-feira (3), a Modec, empresa japonesa, anunciou o fechamento de contrato de Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação (EPCI) do FPSO na Bacia de Santos, mais especificamente no Campo de Bacalhau.

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Entenda a confirmação da Modec sobre o FPSO do Campo de Bacalhau

A conquista da Modec foi confirmada logo após o anúncio de decisão final da Equinor de investimentos no Campo de Bacalhau. Uma das inovações da Modec no FPSO será o Sistema de Geração de Energia de Ciclo Combinado para ajudar na redução da emissão de CO2. Outra novidade na Bacia de Santos é que o FPSO será a primeira aplicação de uma geração nova de cascos da Modec, que foi criada com o objetivo de portar um topside de dimensões maiores.

O casco do FPSO também oferecerá uma capacidade maior de armazenamento, se comparado com os petroleiros convencionais. O FPSO, do Campo de Bacalhau, poderá produzir cerca de 220 mil barris de petróleo diários e também produzirá e injetará aproximadamente 530 milhões de pés cúbicos padrão de gás associado por dia. O mínimo armazenado em petróleo será de 2 milhões de barris.

Previsão da chegada do FPSO na Bacia de Santos

A previsão é que o FPSO do Campo de Bacalhau entre em operação até 2024. Vale ressaltar que a Modec foi contratada apenas para a construção do FPSO e para operar na plataforma durante um ano após a sua construção. Depois desse prazo, a Equinor irá assumir as operações do navio até o fim do período de licença, que está previsto para 2053.

De acordo com a Modec, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, os planos do projeto podem ser ajustados para outras datas, devido às restrições de saúde e segurança.

Palavras da Equinor em relação ao projeto na Bacia de Santos

De acordo com a executiva à frente das operações da Equinor, Veronica Coelho, o Campo de Bacalhau é um passo de suma importância para realizar a estratégia da empresa de aprofundar a sua presença no Brasil.

Ela afirma, também, que é um projeto importante para o próprio país, tendo em vista que faz parte de investimentos significativos, com um efeito “cascata” na cadeia de criação de empregos locais e suprimentos.

Por sua vez, o vice-presidente executivo de Projetos, Perfuração e Suprimentos da Equinor, Arne Sigve Nylund, ressalta que o projeto é globalmente competitivo, com um break even abaixo de 35 dólares. A estimativa é que, na primeira fase, serão mais de um bilhão de barris de petróleo de reservas recuperáveis.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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