A Modec, empresa japonesa, confirma que pretende construir e comandar as operações do FPSO do Campo de Bacalhau, na Bacia de Santos, por um ano. Após esse prazo, a Equinor assumirá.
Nesta quinta-feira (3), a Modec, empresa japonesa, anunciou o fechamento de contrato de Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação (EPCI) do FPSO na Bacia de Santos, mais especificamente no Campo de Bacalhau.
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Entenda a confirmação da Modec sobre o FPSO do Campo de Bacalhau
A conquista da Modec foi confirmada logo após o anúncio de decisão final da Equinor de investimentos no Campo de Bacalhau. Uma das inovações da Modec no FPSO será o Sistema de Geração de Energia de Ciclo Combinado para ajudar na redução da emissão de CO2. Outra novidade na Bacia de Santos é que o FPSO será a primeira aplicação de uma geração nova de cascos da Modec, que foi criada com o objetivo de portar um topside de dimensões maiores.
O casco do FPSO também oferecerá uma capacidade maior de armazenamento, se comparado com os petroleiros convencionais. O FPSO, do Campo de Bacalhau, poderá produzir cerca de 220 mil barris de petróleo diários e também produzirá e injetará aproximadamente 530 milhões de pés cúbicos padrão de gás associado por dia. O mínimo armazenado em petróleo será de 2 milhões de barris.
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Previsão da chegada do FPSO na Bacia de Santos
A previsão é que o FPSO do Campo de Bacalhau entre em operação até 2024. Vale ressaltar que a Modec foi contratada apenas para a construção do FPSO e para operar na plataforma durante um ano após a sua construção. Depois desse prazo, a Equinor irá assumir as operações do navio até o fim do período de licença, que está previsto para 2053.
De acordo com a Modec, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, os planos do projeto podem ser ajustados para outras datas, devido às restrições de saúde e segurança.
Palavras da Equinor em relação ao projeto na Bacia de Santos
De acordo com a executiva à frente das operações da Equinor, Veronica Coelho, o Campo de Bacalhau é um passo de suma importância para realizar a estratégia da empresa de aprofundar a sua presença no Brasil.
Ela afirma, também, que é um projeto importante para o próprio país, tendo em vista que faz parte de investimentos significativos, com um efeito “cascata” na cadeia de criação de empregos locais e suprimentos.
Por sua vez, o vice-presidente executivo de Projetos, Perfuração e Suprimentos da Equinor, Arne Sigve Nylund, ressalta que o projeto é globalmente competitivo, com um break even abaixo de 35 dólares. A estimativa é que, na primeira fase, serão mais de um bilhão de barris de petróleo de reservas recuperáveis.