A mistura de hidrogênio ao etanol, além de revolucionar o rendimento e reduzir o consumo de combustível nos motores flex, vai mobilizar os setores químico, petroquímico e de materiais.
Foi aprovado o projeto que visa melhorar a eficiência energética de motores flex utilizando a técnica de enriquecimento de hidrogênio extraído por reforma catalítica dentro do veículo. A tecnologia combina o etanol e o hidrogênio para melhorar o rendimento do motor e reduzir a emissão de poluentes.
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O acordo de Parceria assinado entre o Centro Universitário FEI e o Programa Prioritário do Governo Federal Rota 2030, tem como meta estimular o desenvolvimento tecnológico e aumentar a competitividade da indústria nacional de veículos.
“A mistura etanol-hidrogênio tem a vantagem de poder ser aplicada diretamente no motor sem grandes modificações estruturais. Além de atender uma demanda da indústria automobilística brasileira, o projeto tem o potencial de mobilizar diversos setores produtivos, dentre eles os setores químico, petroquímico e de materiais, favorecendo o desenvolvimento de tecnologias nacionais, a expansão do mercado e a exploração de novas aplicações industriais”, explica o professor Ricardo Belchior Torres, coordenador geral do programa e do curso de engenharia química da FEI.
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O projeto terá um investimento de R$ 3 milhões da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) e cerca de R$ 2,4 milhões de contrapartida econômica do setor privado e das ICTs (Instituições de Ciência e Tecnologia) participantes.
Aumento no preço do etanol, da gasolina e agora do GNV vai impactar ainda mais o bolso de motoristas de app e táxi
O GNV se popularizou no Brasil ao ser utilizado por motoristas de aplicativo e taxistas. Isto porque ele tem rendimento melhor e sai mais barato que os combustíveis etanol e gasolina. De acordo com a distribuidora BR, a economia é de 60%, em média.
Um carro popular que roda 100 km por dia faz 8 km por litro de álcool, 10 km por litro de gasolina e 12 km por metro cúbico de GNV. Mas os custos da instalação dos cilindros nos porta-malas são altos, entre R$ 3 mil e R$ 6 mil, além da desvantagem de ocuparem espaço no bagageiro.
A opção pelo combustível ganhou força no início deste ano com a disparada da gasolina e do etanol, que somam acumulados de 40,76% e 25%, respectivamente. Enquanto o metro cúbico do GNV sai por R$ 2,984, a gasolina custa R$ 5,328 por litro e o etanol, R$ 3,818, em preços para São Paulo medidos pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Raízen, do Grupo Shell, quer construir três usinas produtoras de etanol feito com bagaço e palha de cana
Raízen, a gigante global produtora de etanol em conjunto com a Shell, pretende construir mais três usinas de etanol celulósico — ou de segunda geração. A boa notícia foi anunciada pelo empresário Rubens Ometto, da Cosan, na última segunda (15/03)
A tecnologia para a produção de etanol celulósico surgiu a partir de uma parceria entre a Shell e a canadense logen, especializada em biotecnologia. Na safra passada (2019/20), a unidade de Piracicaba produziu 226 litros de etanol para cada tonelada de biomassa seca.