Governo federal e ministério da economia devem diminuir impostos sobre óleo diesel a fim de evitar uma nova greve dos caminhoneiros
O ministério da economia estuda reduzir o PIS/Cofins sobre o óleo diesel para diminuir o impacto do aumento no preço do combustível e, acalmar assim, uma possível greve dos caminhoneiros, que falam em paralisação a partir de segunda-feira (1).
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Nova greve dos caminhoneiros
Os caminhoneiros vem subindo o tom nas ameaças de greve, principalmente após o aumento de preços do óleo diesel anunciado nesta terça-feira (26) pela Petrobras.
Desde o último dia 19, o Executivo vem cedendo às pressões e anunciando medidas em favor dos caminhoneiros, e uma delas foi pensada pelo ministério da economia.
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No último dia 19, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. De acordo com a agência reguladora, as alterações vão resultar em um aumento médio que varia de 2,34% a 2,51%, conforme o tipo de carga e operação.
Caminhoneiros não estão satisfeitos com as mudanças
No dia 22, o governo havia confirmado que iria zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) mediante aprovação, no Congresso, da reoneração da folha de pagamento. Os caminhoneiros, no entanto, não estão satisfeitos com apenas o fim da Cide e pediram medidas em relação ao PIS/Cofins.
“Eles trouxeram a discussão se pode suprimir o PIS/Cofins. Ontem discutimos com o ministro da Fazenda [Eduardo Guardia], hoje com o presidente [da República, Michel Temer]. Mas é um tema ainda em discussão com o governo”, disse Padilha.
Sem medidas para a gasolina
Os ministros enfatizaram que todas as tratativas são a respeito do diesel. “O governo não estuda no momento nenhuma medida em relação a gasolina”, afirmou Padilha.
Ele negou que haja risco de o presidente da Petrobras, Pedro Parente, deixar o cargo em virtude da adoção de uma política de preços que espelha o valor do petróleo e do dólar.