Petrobras congela o aumento do preço do diesel por 15 dias, mas a notícia não é suficiente para impedir a greve dos caminhoneiros prevista para o dia 30 deste mês.
O líder dos caminhoneiros, Wallace Costa Landim, acredita que a notícia de que a Petrobrás manterá o preço do diesel congelado por pelo menos 15 dias ainda não é suficiente para evitar uma greve dos caminhoneiros, prestes a estourar a qualquer momento, sob as lideranças que surgem nas redes sociais. O mesmo alega não ser a favor do movimento, mas que há de 15 a 20 grupos de articulação da paralisação no Whatsapp que fogem ao controle de lideranças sindicais .
A classe entende que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado não estão sendo cumpridos. Na pauta de reivindicações, o primeiro pleito se trata do piso mínimo da tabela do frete, onde os caminhoneiros alegam que as empresas não estão respeitando o valor mínimo. O segundo item da pauta é o valor do óleo diesel, os caminhoneiros querem que o governo estabeleça um reajuste mensal, e não mais diariamente. “Questionam terem que pagar o diesel em dólar, tendo em vista os lucros exorbitantes da Petrobras”.
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Afim de apresentar a pauta de reivindicação, Landim se encontrou com representantes do governo, um dos encontros foi no dia 15, estando com o ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni e também com a Diretoria Nacional de Transportes Terrestres(ANTT) e na sexta, 22, se reuniu com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
Nesta terça, 26, mediante aos rumores da greve a Petrobrás anunciou que vai manter os preços congelados por no mínimo 15 dias e que vai criar um cartão para os caminhoneiros que poderá significar benefícios aos consumidores. “90% da categoria apoiou a eleição de Bolsonaro. Agora esperamos uma resposta. A Petrobras não responde 100% nossas reivindicações, mas demonstra que o governo busca mecanismos para nos atender”, disse Landim.
Landim anunciou que o movimento perdeu força e que, se chegar a ocorrer greve, serão paralisações pontuais. Três Estados se negam aderir à paralisação marcada para o próximo dia 30, são eles o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte.
O governo quer evitar a todo o custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça. Não quer nem de longe enfrentar o mesmo problema que parou o país ano passado. Para Landim, o governo federal está mobilizado para atender às reivindicações dos caminhoneiros. “Os ministros disseram que até a próxima semana, o próprio presidente Jair Bolsonaro, deve se manifestar sobre os pedidos dos caminhoneiros” informou Landim.
Segundo a entidade que reúne gigantes como a BR Distribuidora, Raízen (joint venture entre Cosan e Shell) e Ipiranga (do Grupo Ultra), o maior problema para os caminhoneiros é a estagnação das vendas, não o preço do diesel.
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