Petrobras, a maior produtora global de petróleo em águas profundas, quer atingir 120 transbordos de cargas de gás natural liquefeito (GNL) em dezembro
A Petrobras informou ontem (23/11), em fato relevante, que atingiu em 4 de novembro de 2021 o recorde de 104 operações de transbordo de cargas de gás natural liquefeito (GNL) entre embarcações (STS ou Ship-to-Ship) através de seus terminais de regaseificação de GNL.
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Segundo a petroleira, a marca superou os 103 procedimentos registrados em 2014, anteriormente o ano de maior demanda.
Aumento do número de operações reflete o crescimento das importações de GNL pela Petrobras neste ano
Até o final de 2021, a expectativa é chegar a 120 transbordos. O aumento do número de operações reflete o crescimento das importações de GNL pela Petrobras este ano. Desde 2009, data de inauguração do primeiro terminal de GNL do Brasil, foram realizadas 716 operações no total.
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“O recorde é resultado de um conjunto de iniciativas adotadas pela Petrobras para ampliar a oferta de gás natural, garantindo o atendimento aos seus compromissos no atual cenário de crise hídrica nacional”, diz a estatal no comunicado.
E somente foi possível devido ao esforço da equipe de gestão dos terminais para manutenção da integridade e da disponibilidade dos ativos da companhia, bem como das equipes de programação e comercial para aquisição das cargas de GNL no mercado, garantindo a disponibilidade de estoque.
Siemens fatura pedido grandioso para a construção da Usina Termelétrica GNA II, no Porto do Açu; o maior complexo de GNL da América Latina conta com investimentos de R$ 6 bilhões e fornecerá energia para 14 milhões de residências
A Siemens Energy acaba de faturar um contrato para a construção da Usina Termelétrica GNA II, localizado em Porto do Açu, no estado do Rio de Janeiro – o maior complexo de GNL da América Latina. UTE GNA II será a segunda usina de ciclo combinado que a Siemens Energy irá construir em regime de turnkey no polo termelétrico e terá uma capacidade instalada de 1,7 gigawatt (GW).
De acordo com Siemens, a construção da planta, que já está em andamento, se dá após o comissionamento bem-sucedido de GNA I, no segundo semestre de 2021.
Com uma capacidade combinada de 3 GW, GNA I e GNA II serão capazes de fornecer eletricidade com equivalente ao consumo de 14 milhões de residências. Esse segundo pedido contará com a primeira aplicação no Brasil da turbina a gás – classe HL.
A usina está sendo construída em conjunto com a parceira do consórcio Andrade Gutierrez, que fornecerá às obras civis, de infraestrutura e montagem.
O complexo termelétrico faz parte do Polo Gás do Açu, projeto em desenvolvimento no Complexo Portuário do Açu, que visa fornecer uma solução logística para o recebimento, processamento, conversão em energia elétrica e transporte do gás natural nas bacias de Campos e Santos, bem como para importar e armazenar GNL. Uma segunda fase compreenderá projetos de energia térmica adicionais sob a licença ambiental de 6,4 GW de propriedade da GNA.
A construção da usina GNA I foi iniciada em janeiro de 2018 e entrou em operação comercial em setembro de 2021. As duas usinas fornecerão energia para regiões como Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, dentro do Sistema Interligado Nacional.