A maior empresa privada do setor elétrico no Brasil, a ENEL Green Power anuncia mais projetos para produção e exploração de energias renováveis no Piauí
Boas notícias para o Piauí, novos projetos para produção e exploração de energias renováveis no estado contemplam as cidades de Ribeira do Piauí, São João do Piauí e de São Gonçalo do Gurguéia. A boa notícia ocorreu na tarde de ontem (19), pela maior empresa privada do setor elétrico no Brasil, a ENEL Green Power, braço do Grupo Enel.
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De acordo com Wellington Dias, governador do estado do Piaí, a audiência foi positiva, pois a Enel anunciou mais investimentos para o Estado e um projeto na área de qualificação de trabalhadores, em parceria com o Senai. “Vale lembrar que o pico dos investimentos da empresa chega a 2.300 empregos, com 56% da comunidade local”, afirma Wellington.
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A companhia já investiu R$ 1,4 bilhão na construção de um parque solar em São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí. A usina foi inaugurada no fim de 2019 e produzirá 475 MW.
A planta será ampliada e, quando estiver em plena operação, vai gerar energia suficiente para abastecer mais de 820 mil residências. Os painéis captam a luz solar nos dois lados, o que eleva a geração de energia em até 18%.
– O Brasil avançou muito. Os leilões são competitivos, os contratos, de longo prazo, a incidência solar está entre as mais competitivas do mundo e a evolução tecnológica e a queda de preço dos painéis ajudaram muito – diz Roberta Bonomi, responsável pela Enel Green Power do Brasil
Segundo planos do governo, a energia solar representará, em dez anos, 8% da matriz energética do país.
A energia solar representa pouco mais de 1% da matriz energética do país. Mas essa fatia saltará a 8% em dez anos, segundo o plano do governo. Os investimentos para sustentar a meta já estão em curso, segundo especialistas. Somente em grandes usinas solares, estão previstos R$ 9,5 bilhões em projetos até 2025.
O volume de energia solar que o governo espera incluir na matriz energética – 7 gigawatts (GW) – é suficiente para abastecer mais de 3,6 milhões de residências.
Enquanto a geração distribuída aguarda novas regras da Aneel, a agência reguladora, e do Congresso, grandes usinas avançam. Segundo a consultoria Greener, especializada em energia solar, os R$ 9,5 bilhões que devem ser investidos em novas usinas só consideram empreendimentos já contratados em leilões. Ao menos outros R$ 10,6 bilhões foram aplicados até 2019.
– O total de investimentos não inclui os próximos leilões que a Aneel deve realizar. Portanto, o total até 2025 será maior — diz Márcio Takata, presidente da Greener.
As grandes usinas solares deram um salto no Brasil entre 2014 e 2019. São 90 em operação, especialmente na Região Nordeste, onde estados como Bahia, Ceará e Piauí se destacam. Mas há crescimento no Sudeste. Minas Gerais é o estado onde essa fonte mais avança, seguido por São Paulo.