Agenda de reuniões aconteceram nesta última quarta-feira (27/03) no Ministério das Minas e Energia e tem o objetivo de apresentar regras e perfil de oportunidades aos novos interessados
O leilão do excedente da cessão onerosa continua chamando a atenção das petroleiras nacionais e estrangeiras, é a continuação de uma agenda de reuniões em sistema de road show, visando discutir sobre detalhes do leilão.
As reuniões acontecem sempre com apenas um interessado por vez, e mais o secretário de Petróleo e Gás, Márcio Félix, do presidente da PPSA, Ibsen Flores, do diretor da ANP, Felipe Kury, e do secretário de Fazenda, Waldery Rodrigues Junior.
As reuniões acontecem em Brasília, no Ministério das Minas e Energia, e participam os executivos, João Guilherme Clark Filho (Ecopetrol); Nelson de Queiroz (PetroRio), Christoph Johannes Schlichter (DEA); Gerhard M. Haase (Wintershall); e Vivek Sheel (ONGC).
Inicialmente, o governo marcou para o dia 28 de outubro o leilão e a Petrobras já declarou que um adiamento causaria prejuízos financeiros e técnicos, pois os interessados podem investir em outro lugar, com o país perdendo estas oportunidades.
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Troca de favores
A Cessão onerosa tem dominado as rodas de negociação no congresso, no último fórum de governadores com o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi solicitado por parte destes, uma divisão da cessão de royalties e de bônus de assinatura com estados e municípios.
O ministro foi taxativo, só aceita repassar recursos do petróleo para todos os estados e municípios se houver apoio à reforma da Previdência.
Paulo Guedes chegou a afirmar que sem a reforma ele estaria igual aos governadores, ou seja, “quebrado” e que desta forma seria cada um por si cuidando de seu respectivo problema.
O Ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, se absteve sobre o assunto e disse que “este assunto não seria com ele e que não é responsável pela distribuição”.
Segundo Paulo Guedes, os recursos da cessão onerosa devem estar disponíveis em setembro ou outubro e que a intenção do governo é dividir os recursos se as contas do governo estiverem equilibradas, daí a necessidade do apoio dos governadores á reforma da previdência.