Caso o investimento de R$ 28 bilhões previsto em infraestrutura for realizado, o PIB brasileiro pode receber R$ 40,4 bilhões do segmento
Segundo uma estimativa feita pela LCA Consultores, se caso os investimentos em infraestrutura forem realizados, poderá render R$ 40,4 bilhões ao PIB brasileiro. O estudo chamado “Raio X do setor de Infraestrutura” fez uma projeção em relação aos aportes públicos a serem realizados no setor de infraestrutura.
Segundo o estudo, que foi pedido pela Sinicon (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada – Infraestrutura), se forem investidos R$ 28 bilhões em projetos de PPI – Programa de Parcerias de Investimentos, o rendimento ao PIB brasileiro pode passar de R$ 40 bilhões até o ano de 2022. Os segmentos de infraestrutura que se esperam receber os investimentos são: saneamento, logística e transporte. O “Raio X do setor de Infraestrutura”, ainda mostrou dados que a cada R$ 1 aplicado em infraestrutura, R$ 1,44 é revertido para a economia brasileira, mas precisamente no PIB.
Ministério da Infraestrutura deve investir R$ 1 bilhão na aviação
Para estimular a aviação regional, o Ministério da Infraestrutura (MInfra) investiu e vai investir cerca de R$ 1 bilhão entre 2019 e o final de 2021. Esses aportes serão utilizados em equipamentos de aviação, reforma e construção de novos aeroportos, que beneficiarão cerca de 112 cidades em todas as regiões do país. O objetivo é aumentar a conectividade e poder expandir os voos de todos os 27 estados do país.
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O secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio disse que o governo federal está realizando uma grande transformação no setor de aviação, melhorando a infraestrutura, melhorando o ambiente de negócios e reduzindo a burocracia, e está tentando expandir esse modelo em a indústria da aviação.
A meta do governo federal é ter 200 cidades oferecendo voos regulares até 2025. Segundo dados da Administração Nacional de Aviação Civil (Anac), havia 128 aeroportos regulares no Brasil em 2019. A partir de 2020, a pandemia afetou a oferta de voos. Devido a restrições e redução da demanda, os serviços estão disponíveis atualmente em apenas 96 locais. Com a diminuição do tráfego de passageiros, o Ministério da Infraestrutura se esforça para agilizar a reforma e ampliação de diversos aeroportos.
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Porto de Santos terá mais rigidez regulatória na privatização, diz ministro do MInfra
Em comparação com outras privatizações governamentais, espera-se que a privatização do Porto de Santos tenha maior rigidez regulatória, e os operadores portuários devem ter “maiores obstáculos” para participar da franquia. A informação foi do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. O evento está previsto para ser realizado no próximo ano e envolve o maior complexo portuário da América Latina.
Embora os ajustes regulatórios e de participação sejam ajustes específicos para cada porto, Freitas lembrou que o modelo de privatização costuma estar atrelado ao desempenho de vendas da empresa e na operação portuária.
O ministro da Infraestrutura também comentou que as imagens dos participantes interessados nessas commodities variam. O ministro disse que o consórcio que pode causar polêmica no leilão pode incluir operadoras portuárias e fundos de investimento, e essas empresas têm demonstrado “grande interesse” nessas privatizações.
É esperado que todo o Brasil tenha acesso à aviação. A região amazônica, com muitos municípios remotos e sem ligações rodoviárias, é uma prioridade. Desde 2019, cerca de 200 milhões de reais foram destinados à compra do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso e Pará Engenharia e equipamentos para 25 aeroportos.