Economistas projetam que a inflação no Brasil irá ultrapassar os 6% até o final do ano de 2023, marcando o terceiro ano consecutivo em que o país ultrapassa a meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado a inflação oficial do país, apresentou uma desaceleração em abril em relação a março, mas a expectativa é que a inflação volte a subir no segundo semestre do ano.
Um dos principais fatores para essa previsão é a base de comparação para o acumulado em 12 meses, pois no ano passado, os meses de julho, agosto e setembro apresentaram deflação devido às desonerações de itens essenciais ao longo da corrida eleitoral. Como resultado, a redução de impostos em itens importantes para a inflação começará a ser excluída da contagem, resultando em um aumento do índice de inflação em 12 meses.
O preço da gasolina é um dos principais contribuintes para o aumento da inflação, com base no grupo de preços administrados.
Também é esperado que haja aumentos nos preços de itens como medicamentos, alimentação fora de casa, vestuário e até mesmo nas loterias. O aumento da inflação pode ser prejudicial para a economia, pois traz incerteza sobre quando será possível baixar a taxa básica de juros do país, a Selic. Quanto mais altos os preços, maiores as chances de que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a taxa básica em níveis elevados em suas próximas reuniões.
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A combinação de fatores, como a padronização do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 1 de junho, a valorização do real frente ao dólar, e a política de preços praticada pela Petrobras, influenciam diretamente o aumento do preço da gasolina. Experts projetam que a gasolina poderá subir mais de 10% em algumas cidades do país, impactando a inflação oficial em 0,05 ponto percentual a cada 1% de aumento.
Esse aumento no preço da gasolina é o que tem maior peso sobre a inflação oficial, comprometendo quase 5% do orçamento familiar.
A alta no preço da gasolina é uma das razões pelas quais a inflação do setor de serviços, que representa 30% do orçamento familiar, está mais que o dobro do objetivo de inflação estipulado pelo CMN para 2023. Além disso, o aumento dos preços do setor de vestuário e de outros serviços associados à retomada das atividades, como a alimentação fora de casa, deve continuar tendo reflexos nos preços represados.
A inflação afeta a economia de várias maneiras, e a missão central do Banco Central do Brasil é combatê-la. A Selic está atualmente em 13,75% ao ano, e seu aumento é visto como uma forma de controlar a inflação. Enquanto isso, o Presidente Lula está pressionando o BC para reduzir a taxa básica de juros, que é criticada por encarecer o custo do crédito e desestimular investimentos.
A alta inflação também pode ser prejudicial para o orçamento familiar, afetando itens como medicamentos, alimentação fora de casa, vestuário e loterias, comprometendo uma parcela significativa do orçamento familiar.
Infelizmente, é provável que a inflação continue sendo uma preocupação para a economia brasileira até o final de 2023. De acordo com análises de especialistas, é provável que a inflação ultrapasse os 6%, mantendo uma tendência de alta que já dura três anos consecutivos. Isso ocorre em parte devido a uma série de fatores, incluindo o aumento do preço dos combustíveis e dos alimentos, bem como a instabilidade econômica causada pela pandemia de COVID-19.
Essa situação pode ter consequências para a população brasileira, já que a inflação tende a impactar diretamente o poder de compra dos consumidores. Com a subida dos preços, muitas pessoas podem ter dificuldades para pagar as despesas do dia a dia e manter um padrão de vida adequado.
É importante lembrar que a inflação é um assunto complexo, que depende de diversos fatores internos e externos. Por isso, a análise dos especialistas pode não se concretizar exatamente da forma como foi prevista. De qualquer forma, é sempre fundamental manter-se atualizado sobre as tendências do mercado e buscar formas de equilibrar o orçamento doméstico.