A Indústria brasileira registra o maior nível de emprego desde 2015, o setor registrou até o 3º trimestre de 2019, 10,7 milhões de vagas
Em 2019 a indústria da transformação brasileira começa a dar a volta por cima e gerou um total de 10,7 milhões de vagas de emprego, o melhor resultado desde 2015. E não para por aí, muitos projetos de construção civil aprovados em 2020 resultará em um crescimento alarmante de vagas de emprego no setor.
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Os segmentos que mais contribuíram foram os de alimentos, têxteis e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, que reunidos abriram 189 mil novas oportunidades de emprego com carteira assinada até o terceiro trimestre de 2019.
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Após recessão econômica brasileira em razão de cortes ocorridos em outros segmentos, como o de produção de coque, derivados de petróleo e de biocombustíveis e de produtos de minerais não metálicos, o crescimento de 1,3% no número de vagas é positivo, afirma Bruno Ottoni, pesquisador da consultoria IDados.
De acordo com Daniel Duque, pesquisador da área de Economia Aplicada da FGV/Ibre, a boa notícia está relacionada ao retorno, ainda lento, dos investimentos.
Após, pelo menos cinco anos de estagnação o segmento de máquinas e equipamentos teve consideravelmente melhora nos investimentos, “O Brasil foi sucateado entre 2013 e 2018 e em 2019 começou uma recuperação tímida”, afirma o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso.
Para o executivo o emprego também está reagindo e as fábricas devem contabilizar 15 mil a 20 mil novas vagas este ano.
“Por tudo o que ocorreu em 2019, o resultado foi positivo”, afirma o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira. O aumento da mão de obra no segmento deve ficar em torno de 2% – em 2018 eram 271 mil empregados -, em linha com a alta prevista na produção. Para este ano ele espera novo crescimento de até 2,5% nos dois indicadores.