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Indústria Naval tenta sobreviver: Starnav batiza primeiro rebocador, de uma série de oito, construído pelo Detroit, de Itajaí

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 17/06/2019 às 01:00
Atualizado em 16/06/2019 às 16:30

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Starnav
Starnav recebe rebocador

Contrastando com o quadro da atual Indústria Naval brasileira, a Starnav comemora o batismo do primeiro rebocador da classe Escort Tug, de uma série de oito embarcações, que serão construídas no estaleiro Detroit, em Itajaí, Santa Catarina

A última quinta-feira (14/06) reservou uma boa notícia à Industria Naval brasileira. O armador Starnav, batizou, no Rio de Janeiro, o primeiro de uma série de oito rebocadores azimutais de 80 toneladas de tração estática (bollard pull), encomendados ao estaleiro Detroit de Itajaí, Santa Catarina.
A embarcação, projetada pelo próprio Detroit havia sido lançado ao mar em março deste ano e após passar por completação e testes está sendo batizado e incorporado à frota da Starnav.

O “Starnav Canis” pertence a classe Escort Tug, que demandarão investimentos na casa de US$ 80 milhões e teve como madrinha Lidiane dos Anjos, coordenadora de tripulações da Starnav.
O planejamento do estaleiro Detroit e da Starnav é que todas as oito unidades estejam entregues até junho de 2020.

Confiança do armador

A Starnav comemora o recebimento da embarcação e afirma que tem absoluta confiança na Indústria naval brasileira, que está lutando pela sua sobrevivência, pois acredita na retomada do crescimento e capacidade técnica do setor.

A construção dos oito rebocadores conta com financiamento do Fundo da Marinha Mercante (FMM), foi classificado pelo ABS, é equipado com dois motores Caterpillar, propulsão Azimutal Schottel e guincho da empresa espanhola Ibercisa.

Aliada a sua alta capacidade de bollard pull (80 Ton), o Starnav Canis possui propulsão azimutal, o que lhe dá a propriedade de alta manobrabilidade e excelente grau de automação.
A embarcação possui 32 metros de comprimento, 11,6 metros de boca, pontal de 5,43 metros, calado de 4,10 metros e pode chegar a 12,5 nós de velocidade.

A Construção naval catarinense continua orgulhando a indústria naval brasileira. Vale lembrar que o estaleiro Oceana, participante do consórcio Águas Azuis com a ThyssenKrupp, venceu a licitação da Marinha do Brasil para a construção de quatro Navios Classe Tamandaré.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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