Com objetivo de aumentar ainda mais o número de usinas de energia solar no meio rural, a indústria agropecuária firmou uma nova parceira com a Edmond
A Edmond e a indústria agropecuária Agropermuta fecharam uma parceria que tem como objetivo viabilizar a implantação de projetos de energia solar em propriedades do meio rural por meio do comprometimento da futura produção do agricultor. A expectativa é que ainda no fim deste ano a indústria agropecuária chegue em torno de R$ 50 milhões a R$ 70 milhões em contratos assinados e com novas obras de usinas solares implantadas.
Leia também
Parceria da indústria agropecuária promete revolucionar o setor
De acordo com os executivos industriais, a ideia do projeto surgiu há um ano. A intenção é juntar a atuação das duas indústrias em suas áreas. A Edmond é especialista em energia renovável, já a Agropermuta atua no agronegócio.
A parceria das duas fintechs parece promissora, uma vez que no atual cenário investimentos em energia solar no meio rural são vistos como positivos, já que a energia solar corresponde a grande parte da potência instalada no Brasil. Segundo a ABSOLAR, com base em informações da Aneel, o meio rural tem uma participação de 13,1% da potência em geração distribuída no setor de energia solar no Brasil. Somando 678 Megawatts, ficando atrás somente do comércio e serviços e dos consumidores residenciais.
- Projeto de Trem-bala de 50 BILHÕES no Brasil tem data para sair do papel e gerar 10 MIL empregos
- Importante rodovia brasileira recebe investimento de R$ 2,92 BILHÕES após leilão para duplicar 67 km e criar contorno de 7,3 km
- Luciano Hang, dono da Havan, critica discussão sobre escala 6×1 e dispara que ‘brasileiro não quer trabalhar menos’
- SBT promove DEMISSÃO em massa e dá flores como presente de consolação para os ex-funcionários
Diretores executivos apontam evolução do setor rural
De acordo com explicação de Jackson Chirollo, CEO da Edmond, a energia solar no meio rural tem se desenvolvido cada vez mais nos últimos anos, e como a sua empresa se trata de uma fintech de soluções financeiras para o mercado de energia, ele não poderia deixar de incluir os produtores do meio rural. Primeiramente, os negócios da indústria agropecuária e da indústria de energia focarão em projetos de usinas de energia solar de 100 kW a 500 kW, e depois haverá uma expansão para projetos de maior capacidade, afirma o executivo.
Os clientes devem ser formado por produtores de grãos em Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, porém a expectativa é expandir para outros estados a partir de outubro ou novembro deste ano.
De acordo com John Alex Kalef, diretor executivo da Agropermuta, a responsabilidade da empresa é formatar a operação financeira dos produtores do meio rural, avaliando se é viável o cliente comprometer sua produção com o projeto de energia solar que será implantado na propriedade. Kalef diz: “Não iremos tomar garantia na forma de terra, a garantia será a própria usina de energia solar e a produção serve como um lastro. Uma vez que ele faz o pagamento, damos baixa na proporcionalidade da garantia”.
Energia solar no meio rural
Chirollo, da Edomond, afirma que a contratação prevê ainda que o produtor rural tenha sua usina de energia solar nos critérios de sustentabilidade. Ele afirma que todas as instalações serão registradas em plataforma internacional permitindo serem classificadas como geradoras de energia sustentável.