No Fórum dos Agentes do Setor Elétrico e do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico, o ministro diz que estes empreendimentos estão em prioridade máxima
Empresários e acionistas do ramo de energia elétrica ficaram otimistas após declarações do então Ministro do Minas e Energia, Bento Albuquerque, sobre a geração de cerca de 500 mil empregos com um projeto que facilitará o licenciamento de centrais hidroelétricas de pequeno porte. Conforme o estudo apresentado pela Abrapch ( Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas), o sistema atual leva quase 10 anos para deliberar uma licença, de acordo com Paulo Arbex, presidente da instituição.
Serão investidos cerca de R$ 70 bilhões e há atualmente 536 pequenas centrais hidroelétricas na fila de espera. O ministro diz que estes mesmos empreendimentos estão na lista de prioridade do governo: “Serão mais de R$ 70 bilhões em investimentos e mais de 500 mil empregos. É um impacto extremamente positivo. E mais do que isso: é um legado para o Brasil”, relatou Albuquerque.
O ministro, um tanto quanto crítico à politicas de gestões energéticas de governo anteriores, disse que o Brasil deu prioridade demais a energias de carbonização e agora é o momento de mudar este paradigma, fato este consumado por guerras comerciais pela “melhor fatia do mercado”.
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“Além do desafio ambiental, precisamos ter contratação da fonte nos leilões. Os governos passados contrataram, na média, 130 MW/ano – 1,9% do total. Para se ter uma ideia, o país contratou 26% de térmicas. É o Brasil na contramão da descarbonização. A verdade é que o setor elétrico demanda R$ 20 bilhões por ano em investimento em nova geração. Existe uma guerra comercial para saber quem ficará com a maior fatia. E alguns usam qualquer argumento para aumentar seu quinhão. E o país acaba tomando decisões erradas, em virtude de pressão ou lobby, ao invés de fazer aquilo que é melhor.”