Paulo Guedes disse ainda que gostaria de privatizar todas as estatais e confirmou que a Correios vai ser privatizada, mas não soube dizer quando
O ministro Paulo Guedes da economia, afirmou em entrevista à CNN Brasil no último domingo (05/07), que o governo está preparando 4 grandes privatizações para os próximos 3 meses. Petrobras desiste do projeto eólica offshore no Rio Grande do Norte
Leia também
- Congresso Nacional tenta impedir venda de refinarias da Petrobras
- Empresa do grupo Eletrobras vai investir 1 bi de reais em Usinas hidrelétricas da Bahia
- Obras do Porto São Mateus autorizadas com 750 vagas de emprego inicialmente com previsão de início ainda em 2020
O homem forte da economia do governo Bolsonaro só não deu o nome das empresas que o governo pretende liquidar nos próximos 3 meses.
Guedes esclareceu ainda que a aproximação do presidente Bolsonaro com os partidos do centro, mais conhecido como “centrão”, não mudam os planos da economia e declarou na entrevista que: “Houve justamente esse questionamento: ‘Bom, agora que o presidente buscou o centro democrático, ou o Centrão, isso agora vai exigir o aparelhamento das estatais?’. Não. Nós vamos fazer 4 grandes privatizações nos próximos 30, 60, 90 dias“.
- Nova lei promete mudar tudo: Você sabe realmente por que foi multado?
- Bahia vai receber investimento de quase R$ 350 milhões para construção de nova Unidade de Processamento de Gás Natural; impulso na economia e geração de empregos
- Piauí recebe investimento histórico de R$ 100 milhões em corredor de escoamento agrícola para impulsionar produção e fortalecer economia
- Salário mínimo universal! Magnatas seguem Elon Musk na defesa por renda universal para minimizar impactos da tecnologia
Privatização dos Correios
Já sobre a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) o ministro afirmou que: “está na lista seguramente, só não vou falar quando. Eu gostaria de privatizar todas as estatais”.
Outro ponto que na opinião do ministro corrobora para as privatizações são o fato que para ele o país economizaria muito com a venda das empresas. “há muito valor escondido debaixo das estatais”. “As subsidiárias da Caixa são 1 bom exemplo. Ali, há R$ 30 bilhões, R$ 40 bilhões ou R$ 50 bilhões em 1 IPO grande.”, declarou o ministro.
A pandemia também foi citada na entrevista e o ministro falou sobre a ajuda do governo às empresas e as pessoas físicas, afirmando que haverá um aumento da dívida pública, “nossa preocupação essencial, hoje, não é mais o buraco negro fiscal como até 1 ano atrás, mas sim emprego, renda e saúde”.
Na opinião do ministro a pandemia deverá estar em processo mais lento daqui a 2 ou 3 meses e que para ele o Brasil já está “saindo do buraco“. Guedes se refere ao aumento de emissão de notas fiscais, que aumentaram 2 dígitos em maio e abril.
As exportações também deram a sua contribuição mesmo durante a pandemia, segundo Paulo Guedes, “O choque externo não veio, então já precisamos rever a queda de 10% para uma queda em torno de 6%. A China precisa de minério e proteína animal, e para cada dólar que exportamos para os Estados Unidos, exportamos 3 para a China. Isso nos manteve equilibrados”, declarou.
A reforma tributária também foi citada pelo ministro, ele declarou que ela deve ser aprovada ainda em 2020, afinal o texto já está pronto para ser enviado ao Congresso e que esperava que a aprovação viesse em 90 dias.