Golar Power vai importar GNL na Bahia apesar de dúvida sobre aluguel
A Golar Power foi autorizada pelo Ministério de Minas e Energia a importar até 20 milhões de m3 / d de GNL através do terminal de regaseificação da Bahia, apesar da incerteza contínua sobre se a única oferta da empresa para arrendar a instalação é válida.
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A Golar Power, uma joint venture 50:50 entre a norueguesa Golar LNG e o fundo de private equity dos EUA Stonepeak, foi a única empresa a apresentar uma oferta à estatal Petrobras para arrendar o terminal.
A empresa já importa GNL para o Brasil por meio de seu terminal de regaseificação no vizinho estado de Sergipe, onde também opera a usina de 1,5 GW Porto de Sergipe.
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Golar refuta as acusações da Petrobras
A Golar Power reiterou seu interesse no arrendamento e refutou a avaliação da Petrobras sobre o risco de integridade da empresa depois que o presidente-executivo da Golar Power foi implicado na investigação de corrupção da Lava Jato no Brasil.
Em uma licitação no mês passado, a Golar Power apresentou uma proposta de pagar à Petrobras R130 milhões (US $ 23,6 milhões) para arrendar o terminal entre 2021 e 2023.
O interesse da Golar segue com interesse
Golar Power afirma que os eventos em análise ocorreram em 2010, seis anos antes da criação da empresa. A firma apelou da decisão, mas a Petrobras não indicou quanto tempo levará para tratar do recurso.
A Golar Power aceitou um pedido de licença de seu presidente-executivo Eduardo Antonello, que foi apontado na 75ª fase da Operação Lava Jato. As alegações decorrem de seu envolvimento anterior com a empreiteira norueguesa Seadrill, cuja subsidiária brasileira foi notificada com uma busca e apreensão mandado como parte de uma investigação governamental em curso sobre corrupção.
Governo suspende as investigações
O incidente destaca o alcance contínuo da investigação do Lava Jato, mais de seis anos depois que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso nas fases iniciais da investigação de corrupção em 2014.
Desde então, a investigação recuperou mais de R14 bilhões em desvios fundos. O presidente Jair Bolsonaro disse esta semana que suspendeu as investigações porque não há mais corrupção no governo, afirmação refutada pelos promotores, que disseram que as declarações do presidente mostram seu desconhecimento do trabalho ainda em andamento pela força-tarefa e sua falta de compromisso com o combate à corrupção.
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