Unidade de produção da Petrobras promete revolucionar o terceiro maior campo de petróleo do Brasil com tecnologia avançada e capacidade massiva de produção
A Petrobras celebra um marco significativo com a chegada do navio flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) Marechal Duque de Caxias às águas brasileiras. Originário do estaleiro de Yantai, na China, o FPSO iniciou sua jornada em fevereiro e, após uma breve escala em Maurício para troca de tripulação e movimentação de carga, alcançou a costa brasileira. Destinado ao campo de Mero, na Bacia de Santos, o FPSO contribuirá para o aumento substancial da capacidade de produção da Petrobras.
Preparativos finais para início das operações
Após a cerimônia de nomeação em janeiro de 2024, o FPSO Marechal Duque de Caxias começou sua longa viagem até o Brasil. Antes de entrar em operação, a embarcação passará por rigorosos procedimentos de comissionamento e testes finais de equipamentos de produção. O campo de Mero, onde o FPSO será implantado, é parte do contrato de partilha de produção de Libra, operado pela Petrobras em parceria com Shell Brasil, TotalEnergies, CNPC, CNOOC e Pré-Sal Petróleo SA (PPSA).
Capacidade e impacto na produção
Com capacidade para produzir até 180 mil barris diários de petróleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás, o FPSO Marechal Duque de Caxias é parte integrante do terceiro sistema definitivo de produção de Mero, conhecido como Mero-3. Este sistema aumentará a capacidade instalada de produção do campo para impressionantes 590 mil barris de petróleo por dia.
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O campo de Mero, o terceiro maior do Brasil após Tupi e Búzios, já conta com três FPSOs em operação: Pioneiro de Libra, Guanabara e Sepetiba. As fases adicionais de desenvolvimento, Mero-3 e Mero-4, cada uma com capacidade de 180 mil barris por dia, estão previstas para iniciar operações em 2025.
Infraestrutura submarina de alta tecnologia
O FPSO Marechal Duque de Caxias será interligado a 15 poços, incluindo oito produtores de petróleo e sete injetores de água e gás. A infraestrutura submarina associada compreende 80 km de dutos rígidos de produção e injeção, 47 km de dutos flexíveis de serviço e 44 km de umbilicais de controle, assegurando uma operação eficiente e contínua.
Evamar José dos Santos, Diretor de Gestão de Contratos da PPSA, destacou a importância do campo de Mero para a produção de petróleo da União. “No ano passado, Mero foi o principal produtor de petróleo da União, produzindo 11,1 dos 17 milhões de barris a que a União tinha direito. Com a chegada de mais uma unidade, a produção da União cresce, o que se traduz em mais benefícios para a sociedade.”