Depois de constatar trincas no FPSO, a Modec fará obras para reforçar o casco no estaleiro Jurong antes de leva-la para desmanche na Turquia
Conforme o Click Petróleo e Gás informou em agosto deste ano, a Modec, proprietária do FPSO Cidade do Rio de Janeiro, informou à Petrobras que, após inspeção nos tanques externos, foram identificadas rachaduras no casco da embarcação, que está fundeada no campo de Espadarte, na Bacia de Campos, a 130 km da costa do Brasil.
Desde então, ações vem sendo realizadas no intuito de obedecer a decisão das autoridades para que o FPSO fosse retirado das águas brasileiras até o dia 1º de fevereiro de 2020.
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A Modec contratou dois rebocadores da Boskalis, o Boka Manta e Boka Sherpa, para realizar a tarefa de rebocar o FPSO até o estaleiro Jurong, em Aracruz, no Espírito Santo, onde sofrerá reparos na estrutura e posteriormente seguirá para sucateamento na Turquia.
A plataforma corria o risco de afundar depois que trincas no seu casco ocasionaram vazamento de óleo na bacia de Campos, onde o FPSO passa por processo de desmobilização, já que encerrou seu ciclo produtivo em julho de 2018.
Ações mitigadoras
Como a Modec constatou perigo das avarias aumentarem durante a viagem à Turquia, foi tomada a decisão de levar antes a embarcação para reparos no estaleiro capixaba.
A Modec informou que o FPSO se encontra na Bacia de Campos, sendo monitorada e que seu deslocamento ainda está sendo planejado por seu corpo técnico.
A empresa declarou também que toda a tripulação foi retirada de bordo logo assim que foram constatadas as avarias e que apenas equipes de descomissionamento atuam neste momento nos preparativos para a remoção da unidade.
Estas equipes são formadas pela própria Modec, Marinha do Brasil e Petrobras. Sendo que esta última é quem responde pela concessão da unidade.
Fonte: Revista Brasil Energia
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