O FPSO da Petrobras deverá extrair seus primeiros óleos no campo de sépia, na Bacia de Santos no mês de agosto. Como tem acontecido nos últimos tempos, essa plataforma é mais uma que teve uma grande parte das obras realizadas na China.
Apenas uma pequena parcela da embarcação foi feita no Brasil. No país, o estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), foi responsável pela construção de dois módulos para o FPSO da Petrobras. Os equipamentos foram transportados do Brasil para o território chinês, onde foram instalados na embarcação.
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O FPSO da Petrobras chegou em solo brasileiro em fevereiro deste ano para que fossem realizadas as etapas finais de sua preparação. A construção, integração e verticalização da torre do flare foi feita no estaleiro Brasfels em uma operação especial, tendo em vista que a estrutura possuí uma altura de 135 metros. A fase final de comissionamento do FPSO também ocorreu no estaleiro, gerando aproximadamente 600 vagas de emprego.
Produção máxima e redução na emissão de carbono no campo de Sépia
De acordo com João Henrique Rittershaussen, diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, o FPSO e o desenvolvimento do campo de Sépia, na Bacia de Santos fizeram o uso de tecnologias voltadas para a redução do risco exploratório e o tempo de início da produção. Além dessa tecnologia, o investimento foi pensado para reduzir as emissões de carbono e também maximizar a produção no campo de Sépia.
Ele afirma que o projeto conta com um sistema que remove o CO2 presente no gás produzido e outro sistema de reinjeção no reservatório, assim como nos campos de Búzios e Replicantes, que evita o lançamento de carbono na atmosfera.
180 mil barris por dia
A capacidade de produção do novo FPSO carioca da Petrobras é de 180 mil barris diários, o que equivale a 8% da produção de petróleo da Petrobras. O Navio também pode processar 6 milhões m³ de gás natural diários e também conta com uma planta de processo de 40 mil toneladas voltada para o tratamento do óleo, injeção de gás e água nos reservatórios. O FPSO será afretado pela Petrobras para operar por 21 anos no campo de Sépia na Bacia de Santos.