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FPSO Carioca inicia sua viagem rumo ao campo de Sépia, na Bacia de Santos e ganha destaque como a maior plataforma da Petrobras

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 06/07/2021 às 19:25
FPSO - carioca - Petrobras - Bacia de Santos - campo de Sépia -
Plataforma Carioca em Angra dos Reis 1/07/2021 – créditos: theworldnews Divulgação da Modec

O FPSO Carioca já está a caminho do campo de Sépia, na Bacia de Santos. A embarcação da Petrobras deverá começar suas operações ainda em agosto

Neste fim de semana, o FPSO Carioca começou a sua viagem com destino ao campo de Sépia, na Bacia de Santos. A plataforma será a maior da Petrobras, tanto em termos de volume de produção quanto em complexidade.

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O FPSO da Petrobras deverá extrair seus primeiros óleos no campo de sépia, na Bacia de Santos no mês de agosto. Como tem acontecido nos últimos tempos, essa plataforma é mais uma que teve uma grande parte das obras realizadas na China.

Apenas uma pequena parcela da embarcação foi feita no Brasil. No país, o estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), foi responsável pela construção de dois módulos para o FPSO da Petrobras. Os equipamentos foram transportados do Brasil para o território chinês, onde foram instalados na embarcação.

O FPSO da Petrobras chegou em solo brasileiro em fevereiro deste ano para que fossem realizadas as etapas finais de sua preparação. A construção, integração e verticalização da torre do flare foi feita no estaleiro Brasfels em uma operação especial, tendo em vista que a estrutura possuí uma altura de 135 metros. A fase final de comissionamento do FPSO também ocorreu no estaleiro, gerando aproximadamente 600 vagas de emprego.

Produção máxima e redução na emissão de carbono no campo de Sépia

De acordo com João Henrique Rittershaussen, diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, o FPSO e o desenvolvimento do campo de Sépia, na Bacia de Santos fizeram o uso de tecnologias voltadas para a redução do risco exploratório e o tempo de início da produção. Além dessa tecnologia, o investimento foi pensado para reduzir as emissões de carbono e também maximizar a produção no campo de Sépia.

Ele afirma que o projeto conta com um sistema que remove o CO2 presente no gás produzido e outro sistema de reinjeção no reservatório, assim como nos campos de Búzios e Replicantes, que evita o lançamento de carbono na atmosfera.

180 mil barris por dia

A capacidade de produção do novo FPSO carioca da Petrobras é de 180 mil barris diários, o que equivale a 8% da produção de petróleo da Petrobras. O Navio também pode processar 6 milhões m³ de gás natural diários e também conta com uma planta de processo de 40 mil toneladas voltada para o tratamento do óleo, injeção de gás e água nos reservatórios. O FPSO será afretado pela Petrobras para operar por 21 anos no campo de Sépia na Bacia de Santos.  

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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