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Força Aérea dos Estados Unidos apresenta seu novo avião B-21 Raider, primeiro do tipo a ser lançado em 30 anos que será responsável por substituir os modelos usados na Guerra Fria.
Na última sexta-feira (2), a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e a Northrop Grumman Corporation apresentaram o B-21 Raider, que se une à tríade nuclear como um dissuasor flexível para permitir que a USAF cumpra suas missões mais complexas. Entretanto, os primeiros voos de testes estão previstos apenas para o próximo ano.
B-21 Raider é o futuro da Força Aérea dos Estados Unidos
Segundo a CEO e presidente da Northrop Grumman, Kathy Warden, a equipe empresa desenvolve e disponibiliza tecnologia que avança a ciência, olha para o futuro e o traz para o presente. O B-21 Raider define uma nova era na tecnologia e consolida o papel da América em garantir a paz através da dissuasão.
De acordo com informações, o novo avião forma a espinha dorsal do futuro poder da Força Aérea dos Estados Unidos, liderando uma família de sistemas poderosa que disponibiliza uma nova era de capacidade e flexibilidade através da integração avançada de dados, armas e sensores. Seus recursos de sexta geração incluem discrição, arquitetura aberta e vantagem de informações. Palavras do Secretário de Defesa Lloyd J.
Austin III, o B-21 Raider é uma prova das vantagens duradouras dos Estados Unidos nos quesitos de engenhosidade e inovação. E é uma prova do compromisso de longo prazo do Departamento de desenvolver recursos avançados que consolidam a capacidade da Força Aérea dos Estados Unidos de impedir agressões, atual e futuramente.
Agora, fortalecer e manter a dissuasão dos EUA está no centro de sua Estratégia de Defesa Nacional. Austin ressalta que este bombardeio foi construído com forte apoio bipartidário no Congresso e devido a esse apoio, em breve o país estará pilotando o avião, testando-o e entrando em produção.
Uma frota bilionária
Este é o primeiro avião do tipo a ser lançado em 30 anos e o objetivo é que ele substitua as aeronaves da Força Aérea dos Estados Unidos, que voaram durante a Guerra Fria, gradualmente.
Cada bombardeiro pode custar cerca de US$ 700 milhões, R$ 3,654 bilhões em conversão direta e os Estados Unidos planejam ter cerca de 100 deles em sua frota.
No total, serão investidos US$ 203 bilhões no programa para desenvolver, operar e comprar os B-21. Apesar da coletiva de imprensa já ter sido ver o modelo à distância, a expectativa é que o modelo seja visto pelos ares apenas em 2023.
B-21 Raider é capaz de se conectar em rede durante todo o campo de batalha
O B-21 Raider é capaz de se conectar em rede em todo o campo de batalha. Apoiado por um ecossistema digital durante todo o seu ciclo de vida, o avião pode evoluir rapidamente através de rápidas atualizações de tecnologia que disponibilizam novos recursos para ultrapassar futuras ameaças.
Por toda a tecnologia embarcada, a aeronave foi apresentada como a primeira de sexta geração no mundo. De acordo com o vice-presidente corporativo e presidente da Northrop Grumman Aeronautics Systems, Tom Jones, com o novo avião, a Força Aérea dos Estados Unidos terá capacidade de deter ou derrotar ameaças em qualquer lugar do mundo.
O B-21 Raider demonstra como a Northrop Grumman está liderando a indústria em engenharia e transformação digital, entregando muito mais valor aos seus clientes. O modelo recebeu este nome em homenagem ao Doolittle Raids da Segunda Guerra Mundial, quando 80 homens, liderados pelo tenente-coronel James “Jimmy” Doolittle, e 16 bombardeiros médios B-25 Mitchell partiram em uma missão que mudou o mundo. A designação B-21 reconhece o Raider como o primeiro bombardeiro deste século.
