Simulação revela quanto custa financiar um BYD elétrico no Brasil e mostra como o valor da entrada influência diretamente nas parcelas e nos juros finais.
O sonho de ter um carro elétrico está cada vez mais presente entre os brasileiros. Por conta disso, muitos querem saber mais detalhes sobre o financiamento de um BYD. Veja todos os detalhes de quanto fica o valor das parcelas em quatro anos.
A promessa de economia com combustível e o apelo sustentável atraem muitos consumidores. No entanto, a realidade financeira nem sempre acompanha o desejo de muitos brasileiros.
Um vídeo recente do canal Pipoco Investidor apresentou uma simulação detalhada que mostra os cuidados necessários ao considerar o financiamento de um BYD.
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A simulação do financiamento de um BYD
A simulação gira em torno de um modelo da montadora chinesa, avaliado em R$ 149.000,00.
Para qualquer tipo de financiamento, o score de crédito do comprador tem grande influência nas taxas de juros.
Quem tem bom histórico com os bancsos, usa o crédito de forma responsável e paga tudo em dia, tende a conseguir taxas melhores. Já quem tem um score baixo, por não usar crédito ou por atrasos, enfrenta juros mais altos.
Além do score, outro ponto destacado é o valor da entrada. Já que a entrada inicial é determinante para o total de juros pagos ao banco.
Um valor muito baixo de entrada pode resulltar em um contrato mais caro ao longo do tempo. Por isso, é recomendável que o consumidor pense estrategicamente antes de fechar negócio.
Financiamento de um BYD
Com entrada de R$ 40 mil, prazo de 48 meses e taxa de juros de 1,8% ao mês, o financiamento de um BYD resulta em parcelas fixas de R$ 3.410,54.
O valor total pago nesse caso chega a R$ 203.705,63. Isso significa que, ao longo dos quatro anos de contrato, o consumidor pagaria R$ 54.705,63 só de juros — aproximadamente 27% do valor total.
Para evitar esses juros, uma das alternativas é a “troca por escadinha”. A ideia é simples: quem hoje tem um carro de R$ 20 mil, troca por um de R$ 40 mil. Depois, por um de R$ 60 mil.
Até conseguir, por exemplo, um carro de R$ 80 mil que possa ser dado como entrada para um carro mais caro e mais moderno, como um BYD elétrico.
Essa estratégia tem um objetivo claro: reduzir o valor financiado. Com uma entrada maior, o valor dos juros cai consideravelmente.
Se o consumidor tiver um carro de R$ 80 mil e usá-lo como entrada, o cenário muda bastante. A taxa de juros desce para 1,3% ao mês, representando 19% do valor total em juros ao fim do contrato. Nesse caso, a parcela mensal cai para R$ 2.188.
O valor da parcela deve ser compatível com o orçamento da pessoa. Se a parcela cabe no bolso e o carro é um objetivo pessoal de longo prazo, vale a pena seguir com a decisão.
Porém, se o financiamento vai comprometer grande parte da renda, é melhor adiar o plano ou buscar alternativas.
Avaliar as condições reais do financiamento de um BYD pode evitar arrependimentos
No Brasil, dificilmente é possível escapar totalmente dos juros e impostos. O que se pode fazer é tentar minimizar os impactos, seja com uma boa entrada, seja com a escolha da instituição financeira que ofereça melhores condições.
Além das parcelas, o consumidor precisa considerar os gastos adicionais envolvidos na compra de um carro.
Seguro, IPVA, revisões e eventuais manutenções não podem ser ignorados, principalmente em modelos com tecnologia avançada como os veículos elétricos.
Quem busca pagar menos juros deve fazer contas, simular diferentes cenários e analisar o impacto real da operação.
Uma entrada maior pode fazer toda a diferença no custo total. Com entrada de R$ 70 mil no financiamento de um BYD, por exemplo, a parcela cairia para R$ 2.431 e os juros totais para 21%, bem abaixo do cenário anterior.
Por fim, cada pessoa tem uma realidade diferente. O que pode ser loucura para um, pode ser um bom negócio para outro.
O mais importante é se planejar, conhecer os números e tomar uma decisão consciente, sem se deixar influenciar por comentários externos.
Com planejamento e informação, até mesmo o financiamento de um BYD pode se tornar uma escolha segura.
Importante destacar que os valores apresentados ao longo da matéria fazem parte apenas de uma simulação baseada em um cenário hipotético. As condições reais de financiamento, como taxas de juros, valor das parcelas e aprovação de crédito, variam de acordo com o perfil de cada consumidor e as políticas das instituições financeiras. Para obter resultados precisos e personalizados, o ideal é consultar diretamente bancos, financeiras ou concessionárias autorizadas.
Financiamento de veículos atinge melhor marca em mais de 10 anos no Brasil
O financiamento de veículos bateu recorde em 2024 e alcançou o melhor resultado dos últimos treze anos. Segundo dados divulgados pela B3, mais de 7,2 milhões de unidades foram vendidas com crédito no país. Isso representa um crescimento de 20,4% em relação ao ano anterior, com 1,22 milhão de veículos a mais financiados.
O total inclui automóveis leves, veículos pesados e motocicletas. Apenas em dezembro, foram financiados 614 mil veículos, o maior volume para o mês desde 2014. No acumulado do ano, os automóveis e comerciais leves tiveram alta de 19%. Os veículos pesados cresceram 13,8% e as motos registraram o maior avanço, com aumento de 25%.
Especialistas atribuem o resultado à recuperação do varejo automotivo, à estabilidade nos índices de inadimplência e à ampliação da oferta de crédito no mercado. Com esse desempenho, 2024 se torna o melhor ano para financiamentos de veículos desde 2011, quando foram registradas 7,7 milhões de unidades financiadas.
O governo do inelegível só facilitou pro povo comprar armas pra abastecer o crime organizado.
Comprar carro financiado?
O carro já dobra com o imposto
Dobra de novo com a taxa de juros ABSURDA desse governo **** e desacreditado no mercado
Depois, paga-se mais um carro no IPVA
Fora seguro…
TA MALUCO! Comprar carro zero no Brasil é loucura!
Muito **** pagar mais de 200 mil em um byd, que depois vai vender pro menos da metade do preço ! Compensa não pagar gasolina ?