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Ferrovia no Rio de Janeiro deve gerar MAIS DE 60 MIL novos empregos e ao menos R$ 2 BILHÕES para a economia local

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 29/10/2024 às 19:59
EF-118 promete revolucionar o Rio, gerando 68 mil empregos e R$ 2,5 bilhões em receita. Como isso impactará o estado?
EF-118 promete revolucionar o Rio, gerando 68 mil empregos e R$ 2,5 bilhões em receita. Como isso impactará o estado?

Nova ferrovia EF-118 pode transformar a economia do Rio de Janeiro, criando 68 mil empregos e injetando bilhões na economia local. Será essa a solução para o desenvolvimento da infraestrutura regional?

Um projeto bilionário capaz de alterar profundamente a economia do Rio de Janeiro está ganhando fôlego.

A construção da Estrada de Ferro 118 (EF-118) promete ir além de ser apenas uma nova linha ferroviária:

Pode ser a chave para gerar milhares de empregos e atrair investimentos nunca vistos na região. Mas qual será o verdadeiro impacto desse megaprojeto?

Com expectativa de gerar 68 mil empregos e de movimentar R$ 2,5 bilhões na economia, o projeto da EF-118 tem tudo para impulsionar o desenvolvimento em diferentes setores no Rio de Janeiro.

Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a ferrovia conectará o Porto do Açu, em São João da Barra, a toda a malha ferroviária nacional, facilitando o escoamento de mercadorias e incentivando a competitividade no estado.

Impacto econômico da EF-118: empregos e PIB reforçados

A construção da EF-118 se destaca não só pelo valor em investimentos, mas pelo impacto direto nas comunidades locais.

Firjan projeta que o PIB fluminense pode ter um salto com a adição de até R$ 2,5 bilhões, impulsionando a economia de municípios do norte fluminense.

A geração de empregos é um dos principais pilares do projeto.

Estima-se que os salários totais dos trabalhadores envolvidos somarão R$ 1 bilhão, o que significa um ganho substancial para famílias da região.

Esse montante é esperado para fortalecer o comércio e serviços locais, com mais dinheiro em circulação e maior poder de compra da população.

Conforme dados da Firjan, a obra se traduz em oportunidades tanto para trabalhadores diretos quanto indiretos, aumentando o potencial de desenvolvimento e atraindo novos negócios.

Arrecadação tributária: retorno expressivo para o estado

Além dos empregos e do aumento no PIB, a EF-118 pode contribuir significativamente para a arrecadação tributária no Rio.

A Firjan estima que o projeto poderá gerar R$ 457 milhões em impostos entre tributos estaduais e federais, oferecendo uma via de retorno direto aos cofres públicos e ajudando a manter o investimento no crescimento econômico regional.

Em uma reunião recente, realizada em setembro, autoridades e representantes de entidades civis discutiram o futuro do projeto e a destinação dos recursos.

Firjan Norte liderou os esforços para assegurar que os fundos necessários sejam aplicados à ferrovia, e uma petição foi enviada à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para solicitar a alocação de investimentos devolvidos pela Ferrovia Central Atlântica (FCA), interrompida desde 2013, para financiar a EF-118.

Colaboração entre governo e comunidade: um esforço conjunto

Autoridades e representantes civis, incluindo Francisco Roberto de Siqueira, presidente da Firjan Norte, defenderam que a união de esforços entre governo e sociedade é essencial para viabilizar a construção da ferrovia.

“Somente com o apoio de parlamentares, prefeitos e lideranças locais é possível superar os desafios e garantir os benefícios econômicos dessa obra”, destacou Siqueira.

A participação de políticos regionais e autoridades reforça o empenho em torno do projeto.

Entre eles, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Campos, Felipe Knust, representou o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, na assinatura de um documento de apoio.

A presença de representantes de cidades vizinhas também evidenciou a importância da EF-118 para o crescimento e integração econômica do norte do estado.

Porto do Açu: o elo logístico para o crescimento do Rio de Janeiro

A construção da EF-118 será um trunfo logístico para o Porto do Açu, um dos principais complexos portuários do país.

A nova linha ferroviária não só fortalece a capacidade de exportação e importação de mercadorias, mas também torna o Porto do Açu um polo estratégico de distribuição.

De acordo com o subsecretário de Mobilidade de Campos, Sérgio Mansur, a ferrovia representa um salto qualitativo na infraestrutura do estado, atendendo à crescente demanda de cargas na região e aumentando a competitividade industrial do Rio de Janeiro.

Com a interligação da EF-118 à malha nacional, o transporte de mercadorias se tornará mais ágil e eficiente, agregando valor econômico e acelerando o crescimento industrial do estado.

Expansão ferroviária e impacto na infraestrutura regional

A revitalização e expansão da malha ferroviária são aspectos estratégicos para o Rio de Janeiro.

O retorno dos investimentos da FCA ao governo em 2013 incluiu mais de 153 quilômetros de linhas, das quais somente 41 quilômetros ainda estão em uso.

A reativação dessas linhas, combinada à construção de novos trechos, permite que a EF-118 amplie consideravelmente a capacidade de transporte de carga e integração das regiões fluminenses com outras áreas do Brasil.

Além disso, essa expansão se traduz em ganhos operacionais significativos, ao aumentar a eficiência logística do estado e melhorar a circulação de produtos.

Conforme dados da Firjan, a EF-118 representa uma oportunidade única para que o Rio de Janeiro se torne um importante hub logístico, contribuindo para a transformação econômica do estado e, potencialmente, de toda a região Sudeste.

O futuro da economia do Rio de Janeiro passa pela EF-118

Diante dos benefícios prometidos pela Estrada de Ferro 118, surgem novas perspectivas para o Rio de Janeiro.

Com a criação de empregos, investimentos em infraestrutura e aumento na arrecadação tributária, a ferrovia se apresenta como um divisor de águas para o estado.

No entanto, resta saber se o projeto conseguirá driblar as barreiras burocráticas e se tornar realidade nos próximos anos.

Você acredita que a EF-118 será o impulso necessário para o crescimento econômico do Rio de Janeiro? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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