Falta de peças limita produção e fábricas de caminhões produzem aos domingos para atender alta demanda no transporte de safra
Apesar da falta de peças limitar a produção, as montadoras de caminhões ampliaram a jornada de trabalho nas fábricas para atender a demanda, em alta, vinda do transporte da safra. Ou seja: o atraso no fornecimento tem feito as linhas funcionarem por mais horas, já que ninguém quer perder vendas por falta de produto.
Leia também
- Após encerrar produção de veículos no Brasil, a multinacional Ford destrói 900 carros de Ka, Ka Sedan e Ecosport na fábrica de Camaçari, na Bahia
- Fábrica da Ford no ABC Paulista é demolida e novo centro logístico a ser construído vai gerar mais de 4 mil empregos
- Multinacional Audi que pertence ao Grupo Volkswagen, anunciou interromper sua linha de montagem de veículos no Brasil
- Multinacionais Honda e Chevrolet paralisam produção de veículos no Brasil e indústria de automóveis pode entrar em colapso
A nova medida inclui, até mesmo, trabalhar aos domingos para finalizar e liberar os veículos às concessionárias. É o que tem acontecido desde o início do ano na fábrica do Rio de Janeiro da Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Nos demais dias da semana, a montadora, como seus concorrentes, vem realizando horas extras no primeiro e segundo turno. Faltam nas linhas circuitos eletrônicos, necessários em componentes como chicotes elétricos, além de pneus e peças de aço e alumínio
- Histórico! Peru fecha acordo para fabricar parte do KF-21 e pode operar caça de 5ª geração antes de toda a América Latina!
- Com investimento superior a R$ 20 BILHÕES, nova fábrica de celulose no Brasil irá gerar 10 mil empregos durante obra e terá uma produção astronômica de 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano!
- A MAIOR obra de infraestrutura ferroviária no Brasil alcança 68% de conclusão e já conta com mais de 243 km de trilhos instalados!
- Líbia anuncia avanço nas obras do maior rio artificial do mundo, com impressionantes 2.820 km de extensão e investimento massivo de 27 bilhões de dólares
Após a Ford sair do Brasil e interromper produção de carros na Bahia, Camaçari vive o ‘desmanche’ de fábricas e 7,5 mil pessoas devem perder seus empregos
Após o anúncio da multinacional americana Ford em sair do Brasil e interromper a produção de carros em Camaçari, na Bahia, empresas de autopeças instaladas na cidade já trabalham no desmanche de suas fábricas e cerca de 7,5 mil pessoas devem perder seus empregos na cidade.
A questão e que os fornecedores diretos da multinacional americana não acreditam na chegada de outra fabricante que substituta a montadora a curto prazo, e se concentram em estancar prejuízos imediatos, como custos de pessoal e aluguel de galpões. Essas empresas também negociam com a Ford uma solução para o encalhe de produtos e insumos.
7,5 mil pessoas que devem perder seus empregos em Camaçari – Bahia
Essas fabricantes empregavam mais de 3 mil trabalhadores diretos em Camaçari, na Bahia. O número não é distante dos 4,05 mil empregados diretos da fábrica da Ford. Somados, os contingentes indicam as cerca de 7,5 mil pessoas que devem perder seus empregos na cidade.
O superintendente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), Vladson Menezes, diz que esses postos representam cerca de 4% dos empregos industriais da Bahia. Dados da pesquisa Industrial Mensal (PIA-IBGE) mostram que, em 2018, Ford e fornecedoras tinham 8,63 mil funcionários diretos. O encolhimento traduz a queda de participação da montadora no mercado brasileiro.