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A Troller, que está na mira de um grupo paulista, pode ser transferida para o Porto do Pecém, onde há uma boa produção de grafeno
Já estão em níveis avançados as negociações para a venda da Troller e o potencial comprador já pensa em trazer as operações para o Ceará. Mas, para que isso aconteça, será necessário a transferência da fábrica da Troller para o Porto do Pecém, por conta do grafeno.
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Entenda o motivo da transferência da fábrica para o Porto do Pecém
A possível receptora da fábrica da Troller é a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que, atualmente, fica em Horizonte. O motivo é que o grupo que está interessado na Troller está ligado à produção de pás de energia eólica. O interesse no ZPE ocorre por conta da facilidade para a instalação de uma linha de produção de grafeno, que é extraído a partir da grafita, encontrado no Maciço de Baturité, na região de Aracoiaba.
O grafeno seria produzido na mesma fábrica da Troller, no Porto do Pecém, para a aplicação em torres de aerogeradores, que sustentam as pás eólicas.
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Os executivos da empresa interessada na montadora se reuniram com as autoridades do Ceará para analisar a possibilidade da transferência da Troller para o Porto de Pecém, o que iria centralizar a operação de grafeno e produção de veículos.
Carros elétricos no Porto do Pecém podem se tornar realidade
A montadora deverá fazer mais que o T4, sendo assim, já é comentada a produção de carros elétricos no Porto do Pecém, ampliando o negócio e permitindo sua exportação para abastecer os mercados do Sudeste e Sul.
Sobre os carros elétricos, não há nada certo em relação aos investimentos do grupo, mas, devido à produção de grafeno, é possível fabricar um aço mais leve que o comum e até 100 vezes mais forte, que poderia ser utilizado em partes dos carros.
Conheça a Troller
Criada em 1997, no Brasil, na cidade de Horizonte, a Troller está sempre atenta aos desafios ambientais e sociais do país e participa, de forma ativa, nas duas áreas. No ano de 2009, a montadora realizou a Expedição Brasil Melhor, que percorreu todo o Brasil levando alimentos, materiais escolares, atendimento médico e palestras sobre saúde à lugares mais isolados do território brasileiro.
Apesar de ter sido criada em 97, a empresa começou a projetar seu primeiro veículo em 94, que foi aperfeiçoado e teve suas primeiras unidades vendidas para pilotos de Rally.
