Em janeiro de 2021, a Ford encerrou suas operações no Brasil, deixando um rastro de incerteza e desafios para seus funcionários e fornecedores.
No amanhecer da segunda-feira, dia 11, um trecho da BA-526, também conhecida como Via Parafuso, testemunhou um protesto enérgico que capturou a atenção de todos. Este movimento, longe de ser apenas mais uma manifestação, foi liderado por ex-funcionários de empresas terceirizadas da Ford, como a Magna Seating, Magna Cosmos, Sian e Tenneco, que, em sua busca por justiça, bloquearam temporariamente os dois trechos da via.
Em janeiro de 2021, a Ford encerrou suas operações no Brasil, deixando um rastro de incerteza e desafios para seus funcionários e fornecedores. Enquanto muitos conseguiram resolver suas questões financeiras e indenizações, os ex-empregados das empresas terceirizadas mencionadas anteriormente ainda aguardam a justa compensação.
Empresas envolvidas: Magna Seating, Magna Cosmos, Sian e Tenneco
Nesse cenário, a Magna Seating, Magna Cosmos, Sian e Tenneco emergem como nomes centrais. Estas empresas são peças-chave na cadeia de fornecimento da Ford, fornecendo componentes essenciais para a produção de veículos. Enquanto a maioria das empresas já chegou a um acordo para pagar indenizações aos trabalhadores, quando a Ford fechou suas portas, essas quatro empresas ainda resistem, gerando frustração e desespero entre seus ex-empregados.
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O sindicato dos metalúrgicos de Camaçari desempenhou um papel crucial nas negociações após o fechamento da Ford. Júlio Bonfim, que atuou como presidente do sindicato na época do fechamento da Ford e é o atual representante nas negociações, afirmou que essas quatro empresas são as únicas que ainda não chegaram a um acordo para o pagamento das indenizações dos trabalhadores.
Bonfim enfatizou a necessidade de a Justiça acelerar as decisões, observando que o sindicato tem limitações legais. Ele esclareceu: “A gente não pode obrigar na marra o empresário e dizer: ‘pague’. É a Justiça que tem que fazer isso. O sindicato tem limitações legais. Nós não podemos ser responsabilizados pela demora desses processos”.
Segundo informações do sindicato, quase 600 trabalhadores das empresas terceirizadas da Ford estão sendo afetados por essa situação angustiante. Enquanto isso, mais de oito mil funcionários já tiveram seus pagamentos encaminhados, mostrando a disparidade na resolução dessa questão crucial.
Protesto, negociação e liberação da via
O protesto que aconteceu na Via Parafuso, especificamente no km 6 da rodovia, foi um momento de destaque na busca por justiça. Os manifestantes, armados com faixas e cartazes, decidiram bloquear a via, utilizando pneus em chamas como uma forma dramática de chamar a atenção para sua causa. A situação se intensificou a ponto de exigir a intervenção da Polícia Militar da Bahia (PM-BA).
Após uma cuidadosa negociação entre os manifestantes e o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), a via foi finalmente liberada para o tráfego. Este evento demonstrou a determinação do grupo em fazer suas vozes serem ouvidas e destacou a gravidade da situação que os ex-funcionários enfrentam.
Ford já não opera no Brasil, mas o impacto de sua partida continua a ser sentido por aqueles que dependiam dela para o sustento de suas famílias.
A saga dos ex-funcionários das terceirizadas da Ford na Bahia é um exemplo marcante das complexidades enfrentadas pelos trabalhadores após o fechamento de uma grande empresa. Enquanto a Ford já não opera no Brasil, o impacto de sua partida continua a ser sentido profundamente, especialmente por aqueles que dependiam dela para o sustento de suas famílias.
Neste cenário, o papel do sindicato e da Justiça é crucial para garantir que os ex-funcionários recebam as indenizações que lhes são devidas.
À medida que esses ex-funcionários persistem em sua busca por justiça, a sociedade observa atentamente, esperando que as autoridades e as empresas envolvidas ajam de maneira justa e ética. A história continua a se desenrolar, e a palavra “Ford” continua a ecoar nas mentes de todos os envolvidos, lembrando-nos da importância de cuidar daqueles que foram afetados por grandes mudanças econômicas e empresariais.
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