Espírito Santo perde Porto Offshore de Itaipava por conta da demora no início das obras do Contorno Rodoviário de Itaipava. Agora a instalação será transferida para o Porto do Açu
Após a suspenção de suas operações e desistência por parte da empresa anterior responsável, o porto offshore de Itaipava, situado no Espirito Santo, agora será transferido para o Porto do Açu. O empreendimento do porto para atendimento à indústria de produção e exploração de petróleo e gás seria feito pela empresa Edison Chouest Offshore e, inicialmente, iria gerar em torno de 1,5 mil vagas de trabalho.
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A empresa decidiu transferir o investimento para o Porto Açu. Segundo Theodorico Ferraço, deputado estadual do Espírito Santo, a Edison Chouest Offshore assinou contrato com o porto do Norte Fluminense para a criação de uma base de apoio offshore, investimento de R$950 milhões.
Segundo ele, a perda é justificada pela demora no início das obras do Contorno Rodoviário de Itaipava e do sistema de abastecimento de água no Espírito Santo.
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Palavras do deputado estadual do Espírito Santo
Segundo o deputado, por anos e meses, as autoridades competentes discutiam sobre a possível chance do estado perder a tão importante implantação de infraestrutura dos portos para o Espírito Santo, devido à demora em dar início a construção do Contorno Rodoviário de Itaipava, à falta de autorizações ambientais necessárias e à criação do sistema de abastecimento de água. Infelizmente, nada aconteceu e os profissionais qualificados para tomar as possíveis providências cabíveis não o levaram a sério.
Porto do Açu
O Porto do Açu possui cerca de 90 quilômetros de extensão e é resultado de um investimento de 13 bilhões de reais, o porto já chamou atenção de gigantes globais como bp, Shell e Equinor.
Atualmente, o Porto do Açu representa e é um dos principais resposáveis por um terço das exportações brasileiras no mercado de petróleo e gás, pois é responsável por 25% das exportações brasileiras de petróleo, abrigando a maior base de apoio offshore do mundo, além de já ser o terceiro maior porto nacional em movimentação de cargas.
Itaoca Offshore
Orçado em R$ 450 milhões, o terminal portuário Itaoca Offshore fica localizado também no município de Itaperim, no Espírito Santo.
Os grupos BH Value Negócios, Mauer Engenharia e Catalina Participações são os principais controladores do Porto do Açu. Ele possui cerca de 600 mil metros quadrados de retroárea, 11 berços de atração, 40 mil metros quadrados de área offshore e um cais de serviços com 230 metros de comprimento.
Brasil reduz burocracia para licitações portuárias
Atualmente, os portos brasileiros movimentam cerca de 90% do comercio brasileiro que vem do exterior, uma vez que a cultura de compra via lojas virtuais e dropshipping tem aumentado cada vez mais nos últimos anos. Os portos brasileiro movimentam 14,2% do PIB brasileiro.
O Brasil simplificou suas regras de investimento em terminais portuários, reduzindo a burocracia, com o objetivo de obter mais investimentos ao longo de seu litoral.
Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro define regras para agilizar os contratos de arrendamento de áreas portuárias, dispensando a necessidade de chamadas públicas, permitindo, também, um acesso mais fácil às áreas públicas para uso econômico temporário. Além disso, garante durações mínimas de contrato para locações de terminais.
“Este é mais um passo na desburocratização dos investimentos em infraestrutura no Brasil e vai facilitar os investimentos em terminais portuários, permitindo maior eficiência e dinamização do setor”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, na cerimônia de assinatura do decreto.
Na semana passada, o Brasil leiloou concessões para cinco terminais, quatro em Itaqui e um em Pelotas.
OBS: A matéria foi vinculada na mídia no ano de 2014, porém, recentemente, o portal campo24horas abordou o assunto junto a novas aquisições de portos brasileiros.