Engie Brasil Energia aprovou, no último dia 11, seu programa de demissão voluntária para colaboradores da sede e das usinas termelétricas em operação
Na última sexta-feira, dia 11 de junho, a Engie Brasil Energia aprovou um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para colaboradores da sede, das usinas termelétricas e outros ativos da companhia em operação. O plano foi tratado em uma assembleia, que contou, também, com a presença de trabalhadores da empresa. Veja ainda: Engie retoma venda da usina termoelétrica Pampa Sul, no Rio Grande do Sul
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Adoção ao programa de demissão voluntária da Engie
Em um comunicado emitido ao mercado, a Engie destacou que o programa de demissão voluntária irá proporcionar um “planejamento de sucessão e transição de carreira de maneira harmônica para aqueles que estiverem interessados em aderir ao programa”. Não apenas a Usina Termelétrica Jorge Lacerda deverá ser afetada, como também as outras usinas que são administradas pela companhia.
A Engie Brasil Energia ainda nega que o plano de demissão voluntária aprovado tenha relação com o processo de descarbonização pretendido pela companhia no Brasil, que envolve, entre outras ações, a venda ou desativação da usina de Capivari de Baixo. A companhia ainda diz que os trabalhadores acreditam que a atitude corrobora para que a companhia se afaste da administração da termelétrica.
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O programa de demissão e a relação com os trabalhadores da companhia
Luiz Antônio Barbosa, o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Energia Elétrica do Sul de Santa Catarina (Sintresc), diz que o plano de demissão voluntária da Engie facilita as duas questões: tanto a venda (diminuição na folha de pagamento), quanto o descontinuamento e desmonte das usinas.
Somente na usina termelétrica Jorge Lacerda, que estava sendo negociada entre a Engie e a FRAM, tem aproximadamente 320 trabalhadores teriam condições de aderir ao plano de demissão. Cerca de 60, inclusive, participaram da assembleia realizada na última sexta-feira. De acordo com Luiz Antônio, o próximo passo é referente à assinatura do acordo, seguido da abertura do processo de adesão. Somente após essas duas etapas é que deverá ser divulgado o quantitativo de empregados que irão aderir ao plano.
O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Energia Elétrica do Sul, de Santa Catarina, diz que ainda estão apostando no otimismo, de que aconteça a venda das usinas termelétrica presente no complexo de Jorge Lacerda, porque tem muito claro que a Engie não ficará mais com o complexo.
Veja ainda: Engie retoma venda da usina termelétrica Pampa Sul, no Rio Grande do Sul
A Engie, maior geradora privada do país, decidiu retomar o processo de comercialização da usina termoelétrica Pampa Sul, localizada no município de Candiota, no estado do Rio Grande do Sul. O projeto tem capacidade de 345 megawatts de eletricidade e está em operação comercial desde junho de 2019. A usina, movida a carvão, deixou de fazer parte da estratégia futura da empresa, que deseja descarbonizar seu portfólio até 2025.
Em 2015, a empresa prometeu descarbonizar seu portfólio de produtos até 2025 e, no passado, chegou a anunciar planos de vender suas duas termoelétricas catarinenses, Pampa Sul e Jorge Lacerda. No entanto, a Engie recuou no caso Pampa Sul até que a usina termoelétrica estivesse pronta para operação, com o intuito de reduzir riscos a potenciais interessados.