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Eneva recebe aval da ANP para importar gás da Argentina e da Bolívia

Publicado em 13/05/2025 às 16:40
A Eneva recebeu autorização da ANP para importar gás da Argentina e da Bolívia por dois anos. Operação amplia rotas de suprimento e reforça a segurança energética no Brasil.
A Eneva recebeu autorização da ANP para importar gás da Argentina e da Bolívia por dois anos. Operação amplia rotas de suprimento e reforça a segurança energética no Brasil. Fonte: Eixos.
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A Eneva recebeu autorização da ANP para importar gás da Argentina e da Bolívia por dois anos. Operação amplia rotas de suprimento e reforça a segurança energética no Brasil.

A Eneva, companhia brasileira de energia, obteve nesta quinta-feira (8) autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para importar gás natural da Argentina e da Bolívia. A liberação, válida por dois anos, permitirá à empresa trazer até 3 milhões de metros cúbicos por dia do combustível, com entregas previstas em três cidades brasileiras: Corumbá (MS), Cáceres (MT) e Uruguaiana (RS).

A medida visa ampliar o acesso ao gás natural em território nacional, diversificando a oferta e reforçando a segurança energética no Brasil. A operação será feita por meio de gasodutos já existentes nas fronteiras com os países vizinhos.

Novas rotas de gás com Argentina e Bolívia

A Bolívia segue como rota estratégica na integração energética entre Brasil e Argentina. Em Corumbá (MS), está a entrada do tradicional Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), operado pela TBG.

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Já em Cáceres (MT), o gás chegará pelo ramal isolado da GasOcidente, conhecido como Lateral Cuiabá. Por fim, em Uruguaiana (RS), será utilizada a estrutura da TSB (Sulbrasileira de Gás), que conecta a cidade à Argentina, embora sem interligação direta com a malha nacional.

A autorização da ANP reforça a estratégia da Eneva de expandir sua presença no setor de gás natural, aproveitando oportunidades internacionais para abastecer o mercado interno brasileiro.

Acordo com a Pampa Energía amplia oferta de gás

Em março, a Eneva firmou parceria com a Pampa Energía, uma das maiores empresas energéticas da Argentina. O acordo prevê a importação de até 1 milhão de m³/dia de gás argentino via Bolívia, com validade até maio de 2027.

A Pampa já solicitou autorização ao governo argentino para viabilizar a exportação do combustível. O gás virá principalmente das reservas da formação Vaca Muerta, na região da Patagônia, uma das maiores jazidas não convencionais do mundo.

Testes de viabilidade no corredor Argentina–Bolívia–Brasil

Recentemente, a Tradener, comercializadora brasileira de energia, também realizou seu primeiro teste de importação de gás argentino por esse novo corredor.

Foram entregues 110 mil metros cúbicos, com o objetivo de comprovar a viabilidade técnica da operação.

Segundo o CEO da Tradener, Guilherme Avila:

“A operação marca a abertura de uma nova rota de suprimento para o mercado brasileiro.”

Avila destaca que essa nova opção logística representa um avanço importante para a competitividade e a segurança energética no país. A Tradener já atua na importação de gás boliviano desde 2022.

Benefícios da nova rota de gás para o Brasil

A autorização da ANP para a Eneva e os testes conduzidos pela Tradener sinalizam uma mudança positiva no cenário energético nacional. Entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Maior diversificação de fornecedores de gás natural;
  • Redução da dependência de contratos rígidos com a Bolívia;
  • Aumento da segurança energética em regiões fronteiriças;
  • Possível redução de custos no médio prazo, com ampliação da concorrência.

Gás da Argentina pode mudar o mercado energético

A abertura de uma rota de gás da Argentina ao Brasil via Bolívia pode ser um marco na integração energética sul-americana.

A aposta da Eneva e de outras empresas mostra o potencial de um mercado mais dinâmico, com ganhos tanto para consumidores quanto para o setor produtivo.

A iniciativa reforça o protagonismo do gás natural como combustível de transição energética e como vetor de desenvolvimento econômico sustentável.

Com isso, Brasil, Argentina e Bolívia estreitam suas relações comerciais no setor energético, em um momento em que o país busca soluções eficientes para abastecer sua demanda interna com segurança e preços mais competitivos.

Com informações da Eixos.

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Andriely Medeiros de Araújo

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