1. Início
  2. / Construção
  3. / Energisa, maior grupo privado do setor elétrico com capital nacional, arremata lote em leilão da Aneel e vai gerar 461 empregos diretos para executar obras de construção das subestações
Tempo de leitura 4 min de leitura

Energisa, maior grupo privado do setor elétrico com capital nacional, arremata lote em leilão da Aneel e vai gerar 461 empregos diretos para executar obras de construção das subestações

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 03/01/2022 às 10:50
empregos - obras - construção - energia - Amapá
vagas de emprego para obras de construção de subestação da Energisa

Energisa arrematou por R$ 11,3 milhões de receita anual permitida (RAP) um lote de transmissão em leilão da Aneel e firma chegada no Amapá prometendo muitas vagas de emprego no Estado

A Energisa, maior grupo privado do setor elétrico com capital nacional, arrematou no dia 17 de dezembro o lote 05 de transmissão em leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na B3. O lote situado no Amapá foi adquirido por R$ 11,3 milhões de receita anual permitida (RAP) e promete gerar muitas vagas de emprego no Estado. 

Leia também

A chegada da Energisa no Amapá faz parte da estratégia de diversificação do grupo na atividade de transmissão de energia elétrica. “Com a demanda crescente por energia em diversos segmentos da economia, estamos aumentando nossa participação nesse campo para melhorar a infraestrutura do setor elétrico brasileiro e, assim, garantir o fornecimento para consumidores em todo o país”, afirma Gabriel Mussi, diretor-presidente de Geração e Transmissão de Energia da Energisa. O executivo acrescenta que a sólida experiência da empresa em planejamento e execução de grandes obras, associada às oportunidades de negócios oferecidas pelos leilões, é o diferencial competitivo do Grupo. 

Novas obras e abertura de vagas de emprego

Com a aquisição do lote de transmissão, o objetivo da Energisa é aumentar a confiabilidade e capacidade do sistema de transmissão desta região, que necessita de reforços. De acordo com o contrato, a empresa terá que executar obras no Amapá até 2025 para a construção de uma linha de 10 quilômetros com 230kv, conectando as subestações Macapá I e Macapá III com potência de 300 MVA. Com as obras da nova estação, a Energisa espera gerar 461 empregos diretos. 

O Grupo Energisa é reconhecido pela excelência na operação e manutenção de linhas de transmissão e subestações. Além de equipes locais atuando diretamente nos estados, o serviço será controlado por profissionais de um centro de operações e de um departamento de manutenção de linhas, ambos localizados em Cataguases (MG).  

Este é o oitavo lote de transmissão da Energisa adquirido desde 2017. Este mês, a empresa comprou a Geogroup Paranaíta Transmissora de Energia por cerca de R$ 100 milhões, cujo contrato inclui a operação de uma subestação na divisa dos estados do Mato Grosso e Pará. No leião de transmissão de dezembro do ano passado, a empresa foi vencedora do lote 11, situado no Amazonas, por R$ 63 milhões de RAP.  

Os lotes situados no Pará e em Goiás começaram a operar em 2020. O lote 26 (Xinguara II – Santana do Araguaia), no Sul do estado, recebeu R$ 318 milhões em investimentos e foi concluído em novembro do ano passado, com 16 meses de antecedência em relação ao prazo da Aneel. Já o lote 3 (Rio Verde Norte – Jataí) entrou em operação em março de 2020, com antecipação de 17 meses e R$ 231 milhões investidos. 

Energisa já possuiu três lotes em construção

A Energisa ainda possuiu mais três lotes em construção. O primeiro (EPA II), também no Pará, foi adquirido no leilão de 2018 com uma RAP de R$ 51,9 milhões, em valores atuais. Naquele mesmo ano, a empresa foi vencedora de mais um lote (ETT) por R$ 66,1 milhões de RAP, entre Bahia e Tocantins, com construção de 772 quilômetros de linhas de transmissão.

Em junho deste ano, ganhou mais um leilão também no Tocantins (ETT II), que compreende um novo pátio em 138 kV da subestação Gurupi e com sinergia importante com o outro empreendimento no estado. O investimento estimado pela Aneel para este novo projeto é de R$ 74,9 milhões e RAP total de R$ 4,3 milhões. 

 

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

Compartilhar em aplicativos