Energia solar no Brasil caiu 9% no 1º semestre, aponta Solfácil. A maior queda foi registrada no Rio Grande do Sul. O Centro-Oeste tem o preço médio mais acessível.
A energia solar no Brasil sofreu uma redução de 9% nos preços durante o primeiro semestre deste ano, conforme relatado pela Solfácil. Apenas no segundo trimestre, houve uma diminuição de 4%, motivada principalmente pela queda no preço do polisilício, o material fundamental na fabricação de placas solares. No Rio Grande do Sul, foi registrada a maior redução de preços, refletindo a dinâmica do mercado de energia solar em diferentes regiões do país.
No contexto nacional, o Centro-Oeste destacou-se por possuir o preço médio mais acessível para a instalação de sistemas de energia solar. Além de ser uma fonte de energia renovável, a tecnologia fotovoltaica tem se mostrado cada vez mais competitiva e atrativa para os consumidores residenciais. A Solfácil continua monitorando essas tendências e oferecendo soluções para facilitar o acesso à energia limpa, beneficiando tanto o consumidor quanto o meio ambiente.
Indicador de Preços da Energia Solar
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O preço médio por watt-pico (Wp), que estava em R$ 2,92 no último trimestre de 2023, sofreu uma queda significativa, atingindo R$ 2,66 por Wp no segundo trimestre deste ano. A redução nos preços foi majoritariamente influenciada pela diminuição do custo do polisilício, componente essencial na produção de placas solares. Durante o segundo trimestre, essa redução foi de 4%.
Redução de Preços e Faixas de Potência
Os dados mais recentes, referentes ao segundo trimestre do ano, evidenciam que essa diminuição nos preços foi observada em todas as faixas de potência, desde 2-4 kWp até projetos superiores a 15 kWp. ‘Estamos diante de um momento histórico para a energia solar no Brasil. O custo da energia solar nunca esteve tão acessível,’ afirma Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil. ‘Observamos reduções constantes a cada trimestre, consolidando o Brasil como uma potência global na adoção da energia solar. Com a contínua queda nos preços, esperarmos que mais pessoas optem por investir nesta fonte limpa e renovável.’ Esses dados são do segundo trimestre de 2024.
Queda de Preços por Estados Brasileiros
A maioria dos estados brasileiros registrou uma queda nos preços da energia solar no segundo trimestre, com exceção de Minas Gerais, que não seguiu essa tendência. As quedas mais expressivas foram observadas no Rio Grande do Sul, onde o preço por Wp reduziu-se para R$ 2,67, e em Roraima, com uma queda para R$ 2,34 por Wp, representando uma diminuição de 15% em comparação ao primeiro trimestre.
Rondônia, com R$ 2,30 por Wp, registrou uma queda de 9%, enquanto Roraima destacou-se como o estado com o menor custo para instalação de energia solar residencial, seguido por Amapá com R$ 2,36 por Wp (queda de 3%), Acre com R$ 2,47 por Wp (queda de 10%) e Mato Grosso com R$ 2,49 por Wp (queda de 7%). Confira o ranking dos estados: Comparativo do primeiro e segundo trimestre de 2024. Fonte: Radar Solfácil.
Preço Médio da Energia Solar nas Regiões do Brasil
Regionalmente, o Centro-Oeste mantém-se como a área mais acessível para investimentos em energia solar, com um custo médio de R$ 2,58 por Wp, e uma redução de 3% entre os trimestres. O Nordeste teve a segunda maior redução de preços, com o valor de R$ 2,62 por Wp, uma queda de 5% abaixo da média nacional. Essa redução, aliada às condições geográficas favoráveis, o torna um local atrativo para investimentos em energia solar residencial.
Análise das Regiões Sul e Norte
A região Sul também teve uma queda substancial de 9% nos preços, chegando a R$ 2,60 por Wp, o que a consolida como a segunda região mais barata do país para a instalação de sistemas de energia solar. Por outro lado, o Norte ainda é a região mais cara para instalação de energia solar, apesar de uma queda de preços superior à média nacional. O custo na região é de R$ 2,79 por Wp, com uma redução de 5% nos preços.
A região Sudeste registrou a menor redução de preços entre todas as regiões do Brasil, com uma média de R$ 2,74 por Wp e uma diminuição de apenas 1% de um trimestre para o outro. Esse resultado foi influenciado pelo desempenho de Minas Gerais, que foi o único estado a não apresentar redução nos preços.
Marcas de Inversores Mais Utilizadas
A Solfácil também realizou uma análise sobre a preferência por marcas de inversores em diferentes regiões do Brasil. As marcas Deye e Goodwe superaram a Growatt e se tornaram as mais populares nas solicitações de projetos de energia solar. Em projetos de menor potência, a Deye tem se destacado, enquanto a Goodwe é mais procurada para projetos de maior potência.
Sobre a Solfácil
A Solfácil
A Solfácil, fundada em 2018, oferece uma gama de serviços que inclui financiamento, distribuição de equipamentos solares, sistemas de monitoramento de energia solar, seguros e um programa de benefícios para integradores que buscam maximizar seus lucros. A empresa conta com o apoio de importantes fundos de investimento, como QED Investors, SoftBank Group, Valor e Banco Mundial (IFC), que já investiram mais de 800 milhões de reais em três rodadas de financiamento.
Impacto Ambiental da Solfácil
A Solfácil opera em todo o território nacional e, desde sua fundação, já preveniu a emissão de mais de 88,6 mil toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente ao que seria absorvido por mais de 354 mil árvores ao longo de 20 anos.
Fonte: © Ana Claudia Silva