Em março de 2024, Brasil adicionou 3 GW de capacidade solar fotovoltaica, evitando 48,9 milhões de toneladas de CO2. Energia renovável em geração distribuída.
Em março de 2024, o Brasil atingiu a impressionante marca de 40 gigawatts (GW) de potência instalada operacional da fonte energia solar fotovoltaica, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
Esse volume inclui grandes usinas solares, bem como sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, demonstrando a crescente adesão a essa tecnologia limpa e sustentável.
Apenas em 2024, o setor de energia solar fotovoltaica adicionou 3 GW ao país, contribuindo para a redução significativa da emissão de CO2 na geração de eletricidade, mostrando-se uma fonte de energia renovável e sustentável para o Brasil.
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Energia Solar Fotovoltaica: A Ascensão das Fontes Renováveis
No segmento de geração distribuída de energia, a capacidade instalada da energia solar fotovoltaica atinge a marca de 27,5 GW. Enquanto no segmento de geração centralizada, o Brasil se destaca com aproximadamente 12,5 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte.
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) estima que, desde 2012, os grandes empreendimentos fotovoltaicos tenham movimentado cerca de R$ 52 bilhões em novos investimentos no país, gerando mais de 378 mil empregos e proporcionando uma arrecadação aos cofres públicos que ultrapassa R$ 18,8 bilhões.
Na geração centralizada, que engloba as grandes usinas solares, hidrelétricas, parques eólicos e térmicas, o Brasil alcançou 200 GW no dia 7 de março de 2024, com a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o início da operação comercial da usina fotovoltaica Boa Sorte I, localizada em Paracatu (MG), com 44,1 megawatts (MW) de potência.
De acordo com os dados da Aneel, 84,25% dessa capacidade vem de fontes renováveis, enquanto 15,75% é proveniente de fontes não renováveis, com 1% sendo de origem nuclear.
Atualmente, as três principais fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica brasileira são a hídrica (55%), eólica (14,8%) e biomassa (8,4%).
Entre as fontes fósseis, o gás natural (9%) é o com maior participação, seguido por petróleo (4%) e carvão mineral (1,75%).
Projeções para 2024 e o Impacto na Matriz Energética
No primeiro trimestre de 2024, a Aneel já liberou 2 GW para operação comercial, indicando uma expansão prevista de 10,1 GW na matriz elétrica deste ano. Este será o segundo maior avanço anual já verificado pela agência desde sua criação em 1997 – ficando atrás apenas do crescimento de 10,3 GW em 2023.
Fonte: EPBR