Capital do Mato Grosso, Cuiabá se mantém como principal fonte em Geração Distribuída de energia solar do Brasil, mostra pesquisa de instituto especializado
Cuiabá (MT) lidera há um ano o ranking de Geração Distribuída em energia solar, segundo informações divulgadas neste mês pela a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
A pesquisa revelou que o município possui 117, 5 megawatts (MW) em potência distribuídos em terrenos de pequenas proporções, fechadas e telhados, o que contabiliza 1,1% de toda a potência de Geração Distribuída de energia solar espalhada pelo Brasil.
De acordo com os dados relativos a abril, é Brasília, no Distrito Federal, que ocupa a vice-liderança, tendo 106, 6 MW (1% do total). Em terceiro lugar vem Teresina, no Piauí, que tem 105,7 (também 1% do total nacional).
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De acordo com os dados relativos a abril, é Brasília, no Distrito Federal, que ocupa a vice-liderança, tendo 106, 6 MW (1% do total). Em terceiro lugar vem Teresina, no Piauí, que tem 105,7 (também 1% do total nacional).
Foi em dezembro do ano passado que Cuiabá assumiu a liderança do ranking municipal de energia solar pela primeira vez. Então a capital contava com 51,6 de potência operada. Em janeiro deste ano, o número aumentou para 53,0 MW, subindo em seguida para 58,8 MW em fevereiro. Depois, de março a abril, Cuiabá passou ao segundo lugar (tendo 61, 5 MW e 65, 3 MW). Nesse tempo, Brasília (64,8 MW e 66, 0 MW) ocupou a primeira posição. Cuiabá reassumiu o pódio em maio, consolidando-se há onze meses como melhor capital no quesito.
Confira as estatísticas:
- 2021
- Maio: 76, 9 (1,4% do total no Brasil)
- Junho: 81,8 (1,4%)
- Julho: 76,1 (1,3%)
- Agosto: 79,9 (1,3%)
- Setembro: 86,0 (1,3%)
- Outubro: 89,1 (1,3%)
- Novembro: 91,9 (1,3%)
- Dezembro: 95,9 (1,3%).
- 2022
- Janeiro: 99,7 (1,2%)
- Fevereiro: 104,3 (1,2%)
- Março: 114,1 (1,1%).
Conforme a Sindenergia, sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás de Mato Grosso, a fonte solar de grandes usinas arrecadou mais de R$ 21,7 bilhões aos cofres públicos brasileiros em investimentos de energia solar. A soma de capital passa de R$ 78 bilhões, gerando mais de 450 mil empregos de 2012 para cá. Assim, também se evitou a emissão de 20 toneladas de dióxido de carbono. No auge, o Brasil já chegou a ter alta de 118% em energia solar. Os dados são do ABSOLAR.
Na visão do diretor regional da ABSOLAR e presidente do Sindenergia, Tiago Vianna, o contexto atual é o resultado da alta contínua nas tarifas de eletricidade nos últimos meses: “A energia solar é uma realidade, uma opção para o cidadão comum regular seus gastos. Ele tem segurança jurídica ao seu lado”, disse.
Veja índices e benefícios da Energia Solar em Cuiabá e no Brasil
Vianna comenta ainda que, a partir de janeiro deste ano, a produção de energia solar nas residências é amparada por lei, o Marco Legal da Geração Distribuída: “Isso ajuda bastante na economia da conta de luz, principalmente para quem utiliza o sistema”.
Como mostra o estudo da ABSOLAR, o ramo aguarda grande desenvolvimento em 2022 nos sistemas de energia solar e Geração Distribuída nacionais, entre outras coisas devido à entrada em vigor da Lei nº 14. 300/2022, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro. A lei cria o marco legal da geração autônoma de energia. “Por isso, é o melhor momento para investir em energia solar, por causa dessa transição prevista na lei, garantindo até o ano de 2045 a manutenção de normas atuais para aqueles que consomem e instalam operações solares em telhados”, esclarece Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, que abriu 150 mil vagas de emprego em dois anos no Brasil.