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Energia nuclear ilimitada! Mídia chinesa Vice afirma que novo mineral nuclear encontrado na Lua pode ser o combustível do futuro

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 05/10/2022 às 11:07
Novo mineral encontrado pela China na Lua possui capacidade de gerar energia nuclear ilimitada, sendo considerado o combustível do futuro.
Fonte: China2Brazil

As informações da Vice apontam que o novo mineral nuclear encontrado pela China possui capacidade de gerar energia ilimitada a partir do processo de fusão nuclear. Os impasses ainda estão presentes no projeto, mas recurso pode ser o combustível do futuro.

A inovação e a busca por novas tecnologias de otimização industrial são pontos de destaque na China e o país continua a fazer descobertas importantes para o setor. A mais recente descoberta é o mineral nuclear Chanhesita-(Y) que, segundo a mídia chinesa Vice, pode gerar energia ilimitada. Dessa forma, o recurso pode se tornar a grande aposta para o combustível do futuro, mas ainda sofre impasses, pois foi encontrado na Lua.

Mineral nuclear encontrado na Lua é a grande aposta da China para a geração de energia ilimitada a partir do processo de fusão nuclear

As expedições espaciais da China em busca de novos materiais e minerais vêm rendendo ao mercado industrial grandes descobertas e a Vice relatou mais uma conquista das missões do país. 

Trata-se de um mineral nuclear encontrado na Lua que possui um forte potencial de geração de energia a partir dos processos de fusão nuclear e pode ser a grande aposta do mercado internacional no futuro. 

O mineral foi encontrado no ano de 2020, mas as análises para o levantamento dos dados sobre o potencial energético levaram anos para acontecerem. 

A missão Chang’e-5 trouxe à tona a existência do minério batizado de Chanhesita-(Y), que pode gerar uma alta fonte de energia nuclear. Mas outro material encontrado pode permitir o uso ilimitado de energia proveniente de fusão nuclear. 

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Além disso, a reportagem da Vice mostra que o recurso encontrado na Lua também possui uma parte da composição de Hélio-3, uma versão do elemento Hélio que pode ser uma futura fonte de combustível eficiente no futuro. 

A geração do recurso energético seria feita totalmente por meio do processo conhecido como fusão nuclear, que aproveita o poder liberado por átomos que se fundem sob enormes pressões, como as dos interiores das estrelas.

Nesse tipo de processo de geração energética, dois ou mais núcleos atômicos do mineral se juntam e formam um outro núcleo maior, causando assim um acúmulo de potencial, o que aumenta a produtividade. 

A Vice agora continua os levantamentos e os relatos sobre o futuro das análises do que pode ser considerado uma fonte de combustível altamente viável e eficiente nas próximas décadas. 

Tecnologia de produção de energia nuclear com o mineral espacial é inovadora, mas o caminho até ela não é nada fácil 

O processo de fusão nuclear que pode ser utilizado no mineral encontrado pela China, segundo a Vice, pode trazer uma produção de energia superior ao consumo necessário na cadeia produtiva. 

Dessa forma, essa se torna uma tecnologia inovadora e altamente benéfica quanto ao rendimento energético e ao grau de utilização como combustível no futuro.

No entanto, a mídia chinesa reforça que o caminho para chegar até esse tipo de geração energética ainda é muito longo e incerto. 

Isso, pois a própria Korea Superconducting Tokamak Advanced Research (KSTAR) chegou a registrar uma temperatura de íons acima de 100 milhões de graus Celsius – ainda que por apenas 30 segundos –  por conta da instabilidade envolvida em uma fusão nuclear, tornando esse tipo de processo um verdadeiro desafio. 

Agora, a esperança da China, segundo a Vice, é de que o Hélio-3, pouco encontrado na Terra, possa ser abundante na Lua e viabilize esse tipo de produção de energia a partir do mineral. 

Embora promissora, esse projeto de combustível ainda é uma iniciativa que está nos estágios iniciais e precisa ser refinada por vários anos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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