Enauta pode contratar o FPSO Petrojarl para impulsionar o mercado da construção naval brasileira até 2023
A Enauta irá buscar um FPSO, com capacidade para 50 mil barris por dia, no começo do próximo deste ano em tudo indica que a construção naval brasileira será impulsionada. O projeto de desenvolvimento está em avaliação, mas deve conter menos poços para ser economicamente mais atrativo.
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Recentemente o Ibama emitiu licença de operação autorizando a produção do FPSO na construção naval, Petrojarl I, afretado pela Queiroz Galvão E&P com a Teekay, no campo de Atlanta, na Bacia de Santos. A licença é válida até 23 de abril de 2023 e a compensação ambiental do projeto foi fixada pelo órgão ambiental em R$ 1,66 milhão.
Projeto de construção naval 100% privado da Bacia de Campos
O campo de construção naval da Atlanta foi o primeiro projeto de produção de petróleo 100% na Bacia de Santos. Já foi comandado pelo consórcio formado por Shell (40%), Petrobras (40%) e Chevron (20%).
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Altanta entrou em produção 17 anos depois da perfuração do primeiro poço exploratório, feito em fevereiro de 2001. Foi declarado comercial em dezembro de 2006, ainda quando era operado pela Shell. A Enauta, então QGEP, comprou a participação da empresa anglo-holandesa em agosto de 2011. Um mês depois, a Barra Energia anunciou que havia comprado a participação de 20% da Chevron e os 10% restantes da Shell no projeto.
A Enauta afirma que, após o aval da ANP, a Barra Energia transferirá a ela 43,9 milhões de dólares referentes às operações de abandono dos três poços e descomissionamento das facilidades existentes no campo.
FPSO da Enauta será instalado no campo definitivo de Atlanta, que atualmente opera antecipadamente, com o FPSO Petrojarl 1 da Teekay Offshore
O sistema definitivo do campo de Atlanta vai demandar um FPSO com capacidade de produção de 50 mil barris por dia. A informação foi divulgada pela Enauta, proprietária e sócia no empreendimento com a Barra Energia.
A Enauta, inclusive, já entrou com processo de licenciamento no Ibama como mencionado no inicio para instalação do FPSO em águas profundas da bacia de Santos e promete impulsionar a construção naval brasileira. Segundo o planejamento da empresa, o FPSO será contratado no primeiro semestre de 2021 e está previsto para entrar em operação em 2022.