Campo de Atlanta, na Bacia de Santos, ultrapassa produção de 30 mil barris por dia e Enauta comemora soluções tecnológicas
Depois de arrematar, no leilão da ANP do último dia 10 de setembro, blocos exploratórios em consórcio com a Exxon, e a Murphy, a Enauta teve outro motivo para comemorar.
A companhia registrou recorde de produção no campo de Atlanta, na bacia de Santos. O ativo atingiu 30.462 barris de óleo por dia e o feito foi ainda mais comemorado frente aos desafios que necessitaram soluções tecnológicas para que os três poços na área produzissem tal volume.
Segundo o Diretor-presidente da companhia, Lincoln Guardado, “Estamos muito satisfeitos com a entrega da produção dos três poços próxima à capacidade máxima de processamento do FPSO. Isso demonstra o comprometimento da Enauta com suas metas operacionais e a crença na capacidade operacional do Campo de Atlanta, o que nos dá confiança para avançar para o Sistema Definitivo”.
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A Enauta iniciou a produção de seu terceiro poço no Campo de Atlanta, em junho de 2019. Os três poços fazem parte do Sistema de Produção Antecipada (“EPS”) que produziu o primeiro óleo do campo em maio de 2018. As expectativas inicias eram de que o ativo chegasse a um volume de até 27 mil barris por dia.
Sistema Definitivo
A Enauta ainda não decidiu a capacidade de processamento que terá o FPSO que implantará no Sistema Definitivo do campo de Atlanta. Devido à crise do mercado, a empresa precisou reavaliar o plano de desenvolvimento apresentado em 2012, quando o barril estava em torno de US $ 110 e agora está em torno de US $ 60.
O planejamento era de um sistema definitivo com capacidade para fornecer 70.000 b/d de óleo conectado a 12 poços. Agora a empresa avalia algo entre 50.000 b/d e 70.000 b/d.
A produção nos próximos meses do ativo ajudará a direção da Enauta a tomar essa decisão e o lançamento da oferta para contratar o FPSO deve acontecer até meados de 2020.
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