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Enauta comemora recorde de produção no campo de Atlanta

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 21/09/2019 às 15:02

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Enauta
Enauta e o campo de Atlanta

Campo de Atlanta, na Bacia de Santos, ultrapassa produção de 30 mil barris por dia e Enauta comemora soluções tecnológicas

Depois de arrematar, no leilão da ANP do último dia 10 de setembro, blocos exploratórios em consórcio com a Exxon, e a Murphy, a Enauta teve outro motivo para comemorar.
A companhia registrou recorde de produção no campo de Atlanta, na bacia de Santos. O ativo atingiu 30.462 barris de óleo por dia e o feito foi ainda mais comemorado frente aos desafios que necessitaram soluções tecnológicas  para que os três poços na área produzissem tal volume.

Segundo o Diretor-presidente da companhia, Lincoln Guardado, “Estamos muito satisfeitos com a entrega da produção dos três poços próxima à capacidade máxima de processamento do FPSO. Isso demonstra o comprometimento da Enauta com suas metas operacionais e a crença na capacidade operacional do Campo de Atlanta, o que nos dá confiança para avançar para o Sistema Definitivo”.

A Enauta iniciou a produção de seu terceiro poço no Campo de Atlanta, em junho de 2019. Os três poços fazem parte do Sistema de Produção Antecipada (“EPS”) que produziu o primeiro óleo do campo em maio de 2018. As expectativas inicias eram de que o ativo chegasse a um volume de até 27 mil barris por dia.

Sistema Definitivo

A Enauta ainda não decidiu a capacidade de processamento que terá o FPSO que implantará no Sistema Definitivo do campo de Atlanta. Devido à crise do mercado, a empresa precisou reavaliar o plano de desenvolvimento apresentado em 2012, quando o barril estava em torno de US $ 110 e agora está em torno de US $ 60.
O planejamento era de um sistema definitivo com capacidade para fornecer 70.000 b/d de óleo conectado a 12 poços. Agora a empresa avalia algo entre 50.000 b/d e 70.000 b/d.

A produção nos próximos meses do ativo ajudará a direção da Enauta a tomar essa decisão e o lançamento da oferta para contratar o FPSO deve acontecer até meados de 2020.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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