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Empresa farmacêutica investirá R$ 70 milhões para a construção de nova fábrica, em Minas Gerais

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 13/09/2021 às 16:40
Fábrica – construção – Minas Gerais
Indústria farmacêutica/ Fonte: SEGS

A nova fábrica da MRJ Farma será construída na cidade de Carmo do Cajuru, a 112 quilômetros de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais

Na última quarta-feira (08/09), sete meses de negociações, MRJ Farma – indústria farmacêutica – investirá R$ 70 milhões na instalação de uma nova fábrica no município em Carmo do Cajuru, no Centro-Oeste do estado de Minas Gerais. Será a segunda fábrica da empresa no mundo e deverá gerar cerca de 150 empregos diretos e indiretos. A primeira planta fica nos Estados Unidos, de onde os produtos são exportados a 21 países. Leia ainda: R$ 132 milhões serão investidos para a construção de nova fábrica, em Minas Gerais

A nova fábrica, no estado de Minas Gerais

Segundo o Jornal Estado de Minas Gerais, a fábrica ficará no Centro Industrial III em uma área de 12 mil metros quadrados. “O município não fez cessão de nenhum metro quadrado para eles”, informou o prefeito. O terreno foi doado pelos proprietários a partir de mobilização de Vilela. A previsão é de a instalação começar ainda este ano a partir da liberação de alvarás da Vigilância Sanitária. Também será iniciado o processo para obtenção das licenças ambientais necessárias. Hoje, todas as etapas são realizadas dentro do município.

Vilela se reunirá com o governador Romeu Zema (Novo) no dia 22 de setembro para detalhar o projeto que já é de conhecimento do Estado. Também vão participar o secretário de Governo, Igor Etto, o chefe de gabinete da Secretaria Geral, Luiz Otávio de Oliveira Gonçalves, o deputado federal Domingos Sávio (PSDB) e o deputado estadual Gustavo Mitre (PSC).

Primeira unidade industrial da empresa no brasil

Será a segunda fábrica da empresa no mundo e deverá gerar cerca de 150 empregos diretos e indiretos. A primeira planta fica nos Estados Unidos, de onde os produtos são exportados a 21 países.  No Brasil, a produção está em Betim, na região metropolitana, funcionando em uma linha terceirizada. “O Brasil é o único país fora dos Estados Unidos que tem produção local”, informou o CEO Junior Ribeiro.

A partir de Carmo do Cajuru, a empresa pretende estender a distribuição a toda a América Latina. A localização estratégica foi um dos pontos que atraiu os investidores até ao município de pouco mais de 22,9 mil habitantes. “É estrategicamente bem posicionada para que o produto seja distribuído nacionalmente”, frisou o CEO.

A proximidade com a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), localizada em Divinópolis, a 15 km, foi outro atrativo para a fábrica, com possibilidade de desenvolver novos produtos. A mão de obra qualificada é citada como outro fator.

Leia ainda esta notícia: Com investimentos de R$ 300 milhões e novos 700 empregos, nova fábrica será aberta em Minas Gerais

O Cristália, laboratório farmacêutico, farmoquímico e de biotecnologia de capital 100% nacional, acaba de anunciar a aquisição de mais uma planta industrial para expandir a capacidade de produção de medicamentos. O grupo empresarial comprou imóvel onde funcionava a fábrica de tecidos Santanense, em Montes Claros, em Minas Gerais. A previsão de investimentos no local é de aproximadamente R$ 300 milhões e cerca de 700 novos empregos poderão abrir.

O imóvel adquirido tem cerca de 30 mil metros quadrados de área construída, em um terreno com 156 mil metros quadrados, e passará por adequações para atender às normas da indústria farmacêutica. Tanto a reforma quanto a aquisição de equipamentos demandam tempo, e a previsão é de que a fábrica comece a funcionar em 2023.

O aporte se soma a outros R$ 100 milhões que estão sendo investidos pela companhia em Pouso Alegre, no Sul de Minas, em uma fábrica de medicamentos injetáveis (ampolas e frasco), já em operação. A cidade de Montes Claros foi escolhida para se instalar a fábrica por conceder incentivos fiscais para a implantação de indústrias e pelo fato de o imóvel já contar com uma boa infraestrutura, acelerando as obras e adaptações necessárias para início da produção. A região também conta com mão de obra qualificada, uma vez que serão gerados cerca de 700 empregos diretos nos próximos cinco anos.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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