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Em uma virada na disputa, a Justiça dos EUA mandou o governo reverter os cortes de mais de US$ 2,6 bilhões em bolsas de pesquisa de Harvard

Escrito por Carla Teles
Publicado em 03/09/2025 às 20:52
Em uma virada na disputa, a Justiça dos EUA mandou o governo reverter os cortes de mais de US$ 2,6 bilhões em bolsas de pesquisa de Harvard
Justiça reverte cortes de US$ 2,6 bi de Trump para Harvard. Descubra por que a medida foi considerada uma retaliação ilegal e entenda a origem do conflito.
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Entenda a decisão que classificou os cortes como “retaliação ilegal” e marcou uma virada na disputa entre a Casa Branca e a prestigiada universidade.

Uma decisão judicial em Boston representa uma vitória expressiva para a Universidade Harvard. Na quarta-feira, um juiz federal ordenou a reversão dos cortes de mais de US$ 2,6 bilhões em bolsas de pesquisa, que haviam sido impostos pelo governo Trump.

Decisão da justiça: um ato de retaliação ilegal

A responsável pela sentença foi a juíza distrital dos EUA, Allison Burroughs. Em sua decisão, ela considerou que os cortes foram, na verdade, uma retaliação ilegal por parte do governo. O motivo seria o fato de Harvard ter rejeitado as exigências da Casa Branca para alterar suas políticas e modelo de governança.

O impacto bilionário na pesquisa de Harvard

A medida anula um congelamento de verbas que havia se transformado em cortes permanentes. Caso seja mantida, a decisão promete reativar a ampla operação de pesquisa de Harvard. Isso significa que centenas de projetos que estavam paralisados por falta de verba federal poderão ser retomados.

A escalada do conflito entre o governo e a universidade

A disputa entre Harvard e a administração Trump foi além das verbas de pesquisa. O governo também havia tentado proibir que a universidade recebesse estudantes estrangeiros. Outra frente de ataque incluiu a ameaça de revogar o status de isenção de impostos da instituição.

A origem da disputa: uma carta com duras exigências

Segundo o processo movido por Harvard, o governo Trump promoveu uma campanha retaliatória. Tudo se intensificou após a universidade negar as demandas de uma força-tarefa federal contra o antissemitismo. Uma carta datada de 11 de abril exigia mudanças sobre protestos no campus, ambiente acadêmico e processos de admissão, sob a alegação de que a universidade se tornara um foco de liberalismo e tolerava assédio antijudaico.

A defesa de Harvard pela autonomia universitária

Em resposta, o presidente de Harvard, Alan Garber, comprometeu-se a combater o antissemitismo. Contudo, ele defendeu a independência da instituição, afirmando que nenhum governo “deve ditar o que as universidades privadas podem ensinar, quem elas podem admitir e contratar, e quais áreas de estudo e investigação elas podem seguir”. Mesmo com a disputa judicial, negociações sobre um possível acordo para normalizar o acesso a financiamentos federais chegaram a ser discutidas.

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Carla Teles

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