Descubra por que a dipirona é proibida em vários países, mas liberada no Brasil. Entenda os riscos, benefícios e polêmicas desse medicamento.
Você provavelmente já tomou dipirona ou conhece alguém que tomou. É aquele remedinho que resolve dor de cabeça, febre, cólica, dor de dente e até dores musculares. Mas o que pouca gente sabe é que esse medicamento é proibido em vários países ao redor do mundo. Enquanto isso, no Brasil, a dipirona é vendida sem receita em qualquer farmácia.
Mas afinal: por que esse remédio tão popular aqui é proibido lá fora? Será que é perigoso? Ou será que o resto do mundo está sendo exagerado?
Vamos entender!
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O que é dipirona e por que ela é tão usada?
A dipirona (ou metamizol, nome técnico) é um analgésico e antipirético, ou seja, serve para aliviar dores e reduzir a febre. Ela é encontrada em medicamentos como Novalgina, Anador, Maxalgina, entre outros.
É conhecida por ser:
- Rápida
- Barata
- Eficaz
No Brasil, é usada até em hospitais, inclusive por via intravenosa, e é muito indicada para dores mais fortes ou febres persistentes.
Por que a dipirona é proibida em outros países?
O motivo da proibição está ligado a um efeito colateral raro, mas perigoso, chamado agranulocitose.
O que é isso?
É uma reação que ataca os glóbulos brancos, células que protegem o corpo contra infecções. Quando elas somem, o corpo fica vulnerável a infecções graves, que podem até levar à morte.
Esse risco fez com que países como:
- Estados Unidos
- Reino Unido
- Japão
- Suécia
- Austrália
banissem ou restringissem fortemente a dipirona. Nesses lugares, os médicos preferem remédios como paracetamol e ibuprofeno, que têm menos histórico de efeitos adversos graves.
🇧🇷 E por que o Brasil continua usando?
Porque, segundo estudos locais, os casos de agranulocitose aqui são extremamente raros. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) considera o medicamento seguro quando usado corretamente.
Além disso:
- A dipirona é muito eficiente.
- É uma opção acessível para a população.
- E os médicos brasileiros estão acostumados com seu uso.
Por isso, ela continua sendo vendida sem necessidade de receita, algo que impressiona até estrangeiros que visitam o país.
Então… tomar dipirona é seguro?
Para a grande maioria das pessoas, sim — especialmente se for usada nas doses certas e pelo tempo indicado. Mas é sempre importante:
- Ler a bula
- Evitar automedicação prolongada
- Consultar um profissional de saúde se os sintomas persistirem
A dipirona é considerada segura no Brasil, em parte, por causa do perfil genético da população, que parece ter menor predisposição a reações graves como a agranulocitose.
Esse risco pode variar significativamente entre diferentes países e populações, o que explica por que o medicamento é liberado em alguns lugares e proibido em outros.
A dipirona é um caso curioso: odiada por uns, amada por outros. Para alguns países, é veneno; para o Brasil, é solução. O mais importante é estar bem informado e sempre usar qualquer medicamento com responsabilidade.
E aí, você já sabia dessa polêmica toda?
Enquanto isso, o paracetamol continua sendo vendido nos EUA. Na Inglaterra, somente com receita médica e até 10 comprimidos por receita. Isso por conta de uma hepatite fulminante que ele pode provocar, inclusive com necrose do tecido hepático.
Tem gente que utiliza isso para “to kill oneself” em dosagens únicas elevadas.
Não devemos nos esquecer de outro produto hepatotóxico, o aspartame, 10 vezes mais prejudicial do que o ciclamato e a sacarina,que são proibidos nos EUA desde o início dos anos 70.
Nossa, dipirona resolve quase todos os meus problemas