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Corvetas viram Fragatas e aumenta trabalho do Estaleiro Oceana

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 08/04/2019 às 01:00
Atualizado em 07/04/2019 às 13:14

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Estaleiro Oceana terá mais trabalgo
Corvetas viram Fragatas

Corvetas classe Tamandaré terão nova designação para Fragatas e decisão agrada tanto os alemães da TyssenKrupp quanto os oficiais da Marinha

O consórcio águas Azuis terá a confirmação de uma boa notícia quando da assinatura do contrato com a Marinha do Brasil referente á sua vitória na licitação para construção de quatro Corvetas Classe Tamandaré (CCTs)
As CCTs passarão a ser classificadas como FCTs (Fragatas Classe Tamandaré) no ato da assinatura do contrato entre a MB e a companhia alemã ThyssenKrupp Marine System (TKMS), até lá serão chamadas de NCT (Navios Classe Tamandaré).

A Marinha já enviou documentos á Thyssen pedindo que o detalhamento do contrato esteja pronto até novembro próximo, pois a intenção do Comandante da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, é assinar o contrato no dia 13 de dezembro aproveitando as comemorações do Dia do Marinheiro.
A Emgpepron (Empresa responsável por gerenciar os Projetos navais da Marinha), pretende nos dias que se seguir á assinatura do contrato,
efetuar o primeiro pagamento ao consórcio Águas Azuis, que estima-se girar em torno de 15% do preço total dos navios, valor que deve superar 2 bilhões de Euros.

Decisão que agradou a todos

A decisão de adotar uma versão ampliada da MEKO A-100 (próxima da A-200 na figura abaixo) para a nova série FCT foi comemorada, tanto pela alemã Thyssen quanto pelos oficiais da Marinha, que sempre quiseram um navio mais robusto e com mais musculatura para enfrentar mares e missões mais complexas.

A ideia dos oficiais da Marinha, desde o início da licitação das CCTs, era transformar os navios de deslocamento em torno das 2.000 toneladas (já vendido à Malásia e à Polônia), de forma que ele chegasse até umas 3.200 toneladas , ou até um pouco mais.

A Marinha do Brasil intenciona licitar um segundo lote de escoltas por volta do ano de 2026, juntamente com a entrega do terceiro navio FCT e com o quarto já em fase final de construção.
Para tal a Marinha pretende criar um bom ambiente com a Thyssen, durante as negociações para as FCTs e obter também uma boa oferta da empresa para reequipar as três fragatas classe Niterói.

A Terceira fase do Pré-sal autorizada, serão necessários mais 11 FPSOs ! A construção naval pode vislumbrar belos horizontes ! Acesse aqui e leia a matéria !

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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