Construtora Tenda aplicou investimentos para novos projetos de construção civil em São Paulo, e a escolhida para sediar o primeiro escritório será Campinas
A Construtora Tenda destinou R$ 28 milhões em investimentos na implantação de um projeto de construção civil voltado para cidades do interior de São Paulo. Campinas foi a escolhida para sediar o primeiro escritório da companhia em uma metrópole fora de um capital.
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A Construtora Tenda já atua em nove capitais e entregou mais de 120 mil unidades habitacionais. Além desse investimento, a Construtora Tenda também prevê em seu planejamento estratégico investimentos de até R$100 milhões ao ano pelos próximos quatro anos.
Os recursos que terão investimentos contemplam ainda uma fábrica de casas em Jaguariúna, que deve entrar em operação no segundo semestre de 2021 e vai impulsionar o plano da Construtora Tenda de expansão de seus negócios para o interior de São Paulo.
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Palavras da construtora tenda
Segundo o Diretor de Negócios e Operações da Tenda, Marcelo Melo, disse que a escolha por Campinas para os investimentos do escritório foi estratégica. “Entendemos que estamos em um negócio que requer soluções inovadoras e disruptivas. Acreditamos que Campinas, por ser o principal pólo industrial e de tecnologia do País, além de ter excelentes faculdades, ajuda muito neste desenvolvimento. Estarmos neste núcleo é muito relevante para nós”, justifica.
Ele ressalta que outro ponto muito importante para esta escolha é que agora a companhia vai acelerar a compra de terrenos pelo interior do estado. “Estarmos sediados em Campinas facilita nosso acesso e abordagem aos principais parceiros na busca de áreas pelas cidades. Nossa fábrica terá capacidade para produzir 10 mil unidades/ano, logo precisaremos comprar um volume de terrenos que nos permita atuar em diferentes cidades, desenvolvendo, legalizando, lançando e montando também 10 mil unidades/ano”, explica ele.
Construção civil deve crescer em 2021
Devido à pandemia do novo corona vírus, a construção civil no país viveu altos e baixos em 2020 e concluiu o período com dados bastante baixos. Porém, neste ano a projeção da construção civil é de crescimento de 4% na avaliação da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Segundo o economista Fernando Garcia, fundador da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, o setor de construção civil sofreu dois efeitos controversos em 2020: o da tendência positiva, e depois, o da pandemia, os quais mexeram com toda a economia.