No último dia 21, durante audiência da Alerj, o Sinaval ressaltou que a construção naval brasileira pode voltar a crescer com o aumento da contratação local
Durante audiência pública da Comissão da Indústria Naval da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval) apresentou sugestões para que o setor da construção naval brasileira possa voltar a crescer. O sindicato propôs os seguintes parâmetros: elaboração de uma política de Estado para o setor; retomada do conteúdo local com índice maior do que 25% – com uma proposta intermediária de no mínimo 40%; além de índices de juros e prazos melhores. Veja ainda: Indústria naval: Construção de novas embarcações da Marinha, em estaleiros do Rio de Janeiro, pode abrir muitas vagas de empregos
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Aumento da mão-de-obra local na construção naval do Brasil
Sérgio Bacci, vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval (Sinaval), diz que com apenas 25% de conteúdo local (contratação de fornecedores), a construção de plataformas pela Petrobras foi reduzida a poucos módulos e os estaleiros começaram a enfrentar dificuldades. Consequentemente, tiveram redução expressiva das vagas de emprego.
A presidente da Comissão, deputada Célia Jordão (Patriota), ressaltou durante a audiência da Alerj que as obras de construção naval da Petrobras, em sua grande maioria, têm sido encaminhadas a estaleiros coreanos e chineses, e para o Brasil fica uma parcela muito pequena da construção, o que gerou um número grande de desempregados.
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Outras propostas para retomar o crescimento da construção naval
Outra sugestão do Sinaval é que o Governo Federal destine 10% do fundo da Marinha Mercante para a construção naval de barcos de patrulha. A construção de fragatas para o Ministério da Marinha é uma saída para a retomada das atividades dos estaleiros do Rio de Janeiro. Sérgio Bacci ressaltou que a Marinha tem frota antiga e enfrenta necessidade urgente de reposição, e que esta seria uma oportunidade para gerar emprego e renda no Rio de Janeiro.
De acordo com representantes da empresa pública que faz a gestão de projetos navais, a Marinha precisa de 12 fragatas. Dessas, quatro já estão sendo construídas em Santa Catarina, com até 40% de contratação de conteúdo local naquele estado. O relatório do Sinaval aponta que as demais obras de construção naval podem ser trazidas para o Rio de Janeiro, com potencial contratação de profissionais no estado.
Veja ainda: Indústria naval e setor de petróleo e gás podem voltar a crescer e gerar empregos no Rio de Janeiro
No último dia 17/06, o presidente da república Jair Bolsonaro se reuniu com representantes de 11 grupos empresarias de diversos segmentos no estado do Rio de Janeiro, para a apresentação de novos projetos e empregos que possam ajudar na retomada da economia no estado. O Movimento Rio Produtivo, do qual os grupos empresarias fazem parte, apresentou uma carta ao presidente que cita os projetos nos segmentos da construção naval, petróleo, gás, infraestrutura e outros.
Durante o encontro do Movimento Rio Produtivo, uma carta foi entregue pela Presidente Angela Costa – ACRJ (Associação Comercial do RJ) ao presidente da república, Jair Bolsonaro. Tal carta traz um diagnóstico da indústria da construção naval, petróleo e gás, no estado do Rio de Janeiro, apontando caminhos para que, em um curto prazo de tempo, possa ser possível gerar milhares de empregos.
A carta diz que é sabido que o estado do Rio de Janeiro possui ainda o maior polo de instalações da indústria da construção naval e reparo offshore do Brasil, tendo ainda condições ideais para constituir o maior parque desta fronteira offshore, realizando o descomissionamento de plataformas e desmantelamento de suas estruturas.