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Construção civil e engenharia devem se reerguer com novos projetos e vagas de emprego no segundo semestre deste ano

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 06/01/2021 às 12:47
Construção civil - engenharia - vagas de emprego
Trabalhadores da construção civil

Segundo pesquisas, o ramo da construção civil e engenharia podem ter o maior avanço comparado aos últimos oito anos no que tange a vagas de emprego da região Araçatuba, em São Paulo

Mesmo que 2020 tenha sido um ano difícil, principalmente por conta da pandemia da Covid-19, O Brasil, ou mais especificamente, São Paulo, pode dizer que teve grandes progressos no setor de engenharia. A Construção Civil revelou grandes avanços na construção e o resultado esperado foi superado.

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Aumento de 52% nos investimentos em construção civil e engenharia

No período de janeiro a novembro, as operações de financiamento contratadas com recursos da caderneta de poupança somaram R$ 106,5 bilhões. Esse valor mostra um aumento de 52%, sendo o melhor resultado obtido no setor de engenharia em relação ao ano anterior, além de ser o melhor resultado desde o ano de 2014.

Esses resultados também influenciam extremamente no ramo imobiliário, além da geração em larga escala de emprego e renda. Do construtor ao empresário, todos saíram ganhando e encerrando o ano em boas condições.

Apesar disso, pode-se dizer que também houveram momentos de tensão

“É preciso dizer que existe uma preocupação com a falta de matéria-prima, porque inibe as empresas de fazerem lançamentos. Não foi raro ver situações em que tijolos, ferragens e cimento tiveram as suas entregas atrasadas pelos fornecedores por falta dos produtos. Em virtude da falta dos insumos da construção, houve uma alta exorbitante e nós esperamos que os preços voltem ao patamar pré-pandemia”, declarou o presidente do Sinduscon OESP (Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Região Oeste do Estado de São Paulo), Aurélio L. de Oliveira Júnior.

Perspectiva para 2021

Mesmo com os pontos positivos, é possível que a captação decline, pois com a crise sanitária em que nos encontramos, a economia pode demorar a engrenar e os brasileiros precisem gastar parte dos recursos poupados durante essa crise. Segundo o presidente do Secovi-SP, Basílio Jafet, “Há um ano, os juros estavam em cerca de 4,5% ao ano, caíram para 2%, mas a queda do juro do financiamento foi menor. A expectativa é que o crédito imobiliário se mantenha em 2021”.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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