Viabilizado por cerca de 140 contratos para consumidores livres de energia, o Conjunto Eólico Campo Largo 2 consolida estratégia de investimentos em geração renovável
A ENGIE obteve a autorização de operação comercial pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) das três últimas das 11 centrais eólicas do Conjunto Eólico Campo Largo 2, nos municípios de Umburanas e Sento Sé, na Bahia. Com investimento de R$ 1,6 bilhão, o empreendimento incrementou 361,2 MW ao portfólio da Companhia e ao sistema elétrico nacional. Com isso, a ENGIE chega a 1.262,6 MW de capacidade instalada em energia eólica no Brasil, dos quais mais de 1 GW apenas na Bahia, considerando, além de Campo Largo 2, os Conjuntos Eólicos Campo Largo 1 e Umburanas que entraram em operação em 2018 e 2019.
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“As sinergias existentes na região, entre elas a utilização da mesma subestação, linha de transmissão, infraestrutura de canteiro e acessos internos, possibilitaram a aceleração da entrega deste empreendimento. Além disso, mesmo diante da pandemia por Covid-19, o alto comprometimento e a experiência dos nossos times em campo foram diferenciais na gestão deste projeto em meio a tantos desafios”, disse Eduardo Sattamini, Diretor-Presidente e de Relações com Investidores da ENGIE Brasil Energia.
Obras do Conjunto Eólico Campo Largo 2 foram iniciadas em julho de 2019
As obras do Conjunto Eólico Campo Largo 2 foram iniciadas em julho de 2019 e os primeiros aerogeradores começaram a ser montados em julho de 2020, atividade realizada paralelamente à ampliação da subestação e implantação das redes de média tensão. A entrada em operação comercial do primeiro parque aconteceu em fevereiro de 2021 e, em agosto, foram finalizadas as montagens dos 86 aerogeradores e o comissionamento de todas as máquinas.
Por conta da grandiosidade do empreendimento, a logística para o transporte de equipamentos de grande porte e a pandemia de Covid-19 foram alguns dos maiores desafios da obra, que gerou aproximadamente 2.200 postos de trabalho, chegando a contar com 1.500 trabalhadores no pico de produção, em mais de 40 frentes de trabalho paralelas. Foram cerca de 4.600 toneladas de aço e 47 mil m³ de concreto utilizados, além da implantação de 75 quilômetros de acessos internos e 101 km de redes de média tensão, com mais de mil postes.
Compromisso com as comunidades
Buscando promover a transformação social e contribuir para o desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida das comunidades locais, a ENGIE investiu mais de R$ 17 milhões em projetos sociais na região de Umburanas e Sento Sé desde 2016, incluindo iniciativas nas áreas de saúde, esporte, segurança, educação, infraestrutura, lazer, entre outras.
“Como geradores e transmissores de energia, estamos profundamente vinculados às comunidades de entorno das nossas usinas e projetos, atuando de maneira conjunta para possibilitar o desenvolvimento social e humano e promover mais oportunidades de prosperidade para todos. Estes são aspectos indissociáveis dos nossos negócios”, explica Sattamini.
Dentre as iniciativas realizadas ao longo da implantação e operação dos conjuntos eólicos de Campo Largo 1, Umburanas e Campo Largo 2, destacam-se as ações de capacitação e geração de renda, como a implantação de um ateliê de costura e de uma horta comunitária; construção de uma sede comunitária, praça e quadra esportiva, reforma de escola e criação de um Centro de Empoderamento Digital, gerando oportunidades de aprendizado e empreendedorismo para a comunidade local.
Investimentos em energia eólica
Para contribuir com a meta global do Grupo de ter mais de 90% do seu EBTIDA oriundos de fontes renováveis, a ENGIE segue investindo fortemente em energia eólica.
Agora, os esforços da Companhia se voltam para o Conjunto Eólico Santo Agostinho, localizado nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, a 120 km de Natal, no Rio Grande do Norte. Com investimentos de R$ 2,3 bilhões, Santo Agostinho terá uma capacidade instalada de 434 MW, contando com 70 aerogeradores, e deverá iniciar a sua operação até março de 2023.
“A expansão da energia eólica no Brasil, dado o seu potencial, está no centro da estratégia de crescimento da ENGIE. Vamos seguir contribuindo para tornar a matriz elétrica nacional cada vez mais limpa, atentos a todas as oportunidades de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono no país”, finaliza Sattamini.