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Campainha toca há 180 anos sem parar e desafia a ciência

Publicado em 12/02/2025 às 08:21
Sino
Foto: REPRODUÇÃO

Uma campainha que toca ininterruptamente há 180 anos continua funcionando sem que ninguém saiba exatamente como. De onde vem sua energia? Cientistas tentam desvendar esse mistério fascinante!

Escondido em uma sala do Clarendon Laboratory, na Universidade de Oxford, um campainha toca sem parar há mais de 180 anos.

O Oxford Electric Bell, como é chamado, desafia a lógica moderna sobre a longevidade das baterias. Ninguém sabe exatamente como ele ainda funciona, e abrir o dispositivo para investigar significaria interromper um dos experimentos mais antigos do mundo.

Acampainha , movido por uma bateria de tecnologia desconhecida, pode ser a chave para entender novas formas de armazenamento de energia. Mas como ele conseguiu durar tanto tempo?

A campainha que nunca para

O Oxford Electric Bell foi construído em 1840 pela empresa Watkins and Hill, especializada em instrumentos científicos. Seu objetivo inicial era demonstrar o princípio da energia eletrostática. Desde então, ele toca repetidamente, produzindo um som quase inaudível.

Fatos impressionantes sobre a campainha:

  • Está tocando continuamente há mais de 180 anos.
  • Nenhuma bateria moderna chega perto dessa longevidade.
  • Sua composição exata é um mistério.
  • A esfera metálica que oscila entre os campainha já bateu quase 10 bilhões de vezes.
  • Não pode ser aberto sem encerrar o experimento para sempre.

O funcionamento é relativamente simples: uma pequena esfera de metal oscila entre duas campainhas de latão, completando um circuito elétrico e sendo atraída para o lado oposto. Esse movimento se repete indefinidamente, desde que haja carga na bateria.

Mas o grande mistério permanece: como essa bateria pode durar tanto tempo?

O segredo da bateria

Acredita-se que a bateria do Oxford Electric Bell seja um tipo antigo de pilha seca, um modelo rudimentar que antecede as baterias químicas modernas.

Essa bateria provavelmente usa camadas de metal separadas por discos embebidos em eletrólito, permitindo a geração de uma carga elétrica sem degradação química significativa.

O que se sabe sobre essa bateria:

  • Sua composição exata continua desconhecida.
  • Diferente das baterias modernas, usa energia eletrostática.
  • Tem um consumo de energia extremamente baixo.
  • Pode ter sido feita com materiais mais duráveis do que os usados hoje.

Baterias modernas perdem eficiência porque seus componentes químicos se degradam com o tempo. Mas a tecnologia usada na Oxford Electric Bell parece desafiar essa lógica. A energia eletrostática pode ser a chave para sua incrível resistência.

Uma revolução na tecnologia?

O funcionamento dessa campainha levanta uma questão importante: será que essa tecnologia pode ser aplicada em baterias modernas? Se os cientistas conseguirem entender o segredo dessa pilha, novas possibilidades podem surgir.

Algumas aplicações possíveis:

  • Exploração espacial: sondas e equipamentos que precisam operar por décadas sem manutenção.
  • Dispositivos IoT e casas inteligentes: sensores e aparelhos que nunca precisariam ser recarregados.
  • Instrumentos científicos: sensores em locais remotos que poderiam funcionar por séculos.
  • Sustentabilidade: tecnologias de armazenamento de energia mais eficientes e menos poluentes.

A longevidade extrema dessa bateria mostra que há um potencial inexplorado para fontes de energia alternativas.

O dilema científico

Apesar da curiosidade científica, desmontar a campainha significaria encerrar um dos experimentos mais antigos do mundo. Por isso, os pesquisadores preferem deixar que ele continue funcionando até que a bateria finalmente se esgote.

Teorias sobre sua longevidade:

  • Carga eletrostática autossustentável: alguns cientistas acreditam que a campainha pode se recarregar de alguma forma.
  • Consumo de energia ultrabaixo: a quantidade de energia necessária para cada toque é mínima.
  • Materiais desconhecidos: a bateria pode conter materiais que não são mais produzidos atualmente.

Até hoje, ninguém pode prever exatamente quando a campainha vai parar. Alguns cientistas estimam que ele possa continuar funcionando por mais 50 a 100 anos.

Com informações de engineerine.

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Luiz
Luiz
12/02/2025 17:19

Radioatividade. Meia vida longa…

WEDISON.
WEDISON.
12/02/2025 20:00

UMA CAMPAINHA TOCANDO TODO ESSE TEMPO E NINGUÉM FOI ABRIR A PORTA?

Nei
Nei
13/02/2025 08:01

Interessante!!! Porém após 180 anos ninguém teve a curiosidade de ver e entender o seu funcionamento, leva a crer que esse mundo ainda tem muita gente interessera que não pensa no próximo!!
Uns apoia a longitividade da máquina so para mostrar para o mundo.
Outros, curiosos para saber o que tem por trás de tanto tempo de funcionamento
E o mundo perdendo a oportunidade tecnologica que isso possa oferecer a todos.
E as vezes o principio de funcionamento pode ser tão simples que não levara a nada.
Então vamos morrer nessa e nas próximas geracoes ate alguém intelectual e com principios eticos, possa descobrir o que tem por trás de tudo isso e oferecer ao mundo algo tao importante que possa trazer uma infinidade de recursos a todos.
Vamos esperar as cenas dos próximos capítulos e quem sabe eu, voce e o cientista ainda esteja por aqui.

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